Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, esteve em Brasília para tratar sobre o acordo entre o clube e a Caixa Econômica Federal referente à Neo Química Arena.
As negociações que ocorrem desde o ano passado trouxeram avanços para o Timão. A dívida inicial era de R$ 537 milhões, que saltou para R$ 650 milhões por conta de juros, multas e honorários advocatícios. Entretanto, a empresa estatal concordou em diminuir o valor e chegou ao montante de R$ 569 milhões.
Além disso, o prazo de pagamento, que era até 2028, aumentou para o ano de 2040, quando a Hypera Pharma realiza o último pagamento do naming rights da Casa do Povo. Por fim, o clube alvinegro só começa os depósitos anuais em 2022, já que ganhou dois anos de carência.
Neste encontro, que segundo a Gazeta Esportiva aconteceu na primeira quinzena de julho, as bases do contrato foram reafirmadas, e o presidente foi informado sobre o andamento das documentações referentes ao acordo. Na ocasião, Duílio aproveitou para externar seu desejo de que o processo se concretize o mais rápido possível.
Para a finalização do acordo, o novo documento ainda precisa passar por aprovação dos órgãos federais. Entre os participantes das tratativas, entende-se que a demora é causada pela pandemia do coronavírus, e também pelo fato da Caixa ser um banco público. Ainda assim, o clube do Parque São Jorge não possui ressalvas e acredita que a conclusão é questão de tempo.
No início deste mês, Duílio veio a público atualizar a torcida sobre a dívida. Em entrevista, estipulou que as pendências sejam resolvidas ainda em setembro e esclareceu que a receita fruto da volta da torcida, prevista para novembro, é do Corinthians até o final do ano que vem .