O Corinthians estrou a venda de fan tokens neste mês através da Mercado Bitcoin, corretora que patrocina o clube. Depois do sucesso apresentado, o diretor Fabrício Tota fez uma projeção otimista sobre os próximos cinco anos. Segundo ele, O Timão terá 20 milhões de negociações pelo ativo digital no período.
"Corretoras parceiras podem listar os tokens dos clubes. Socios.com detém a oferta inicial. Serão 20 milhões de tokens, pensando na oferta inicial, 40 milhões de dólares. Os tokens vão sendo colocados no mercado. No primeiro momento, foram colocados 850 mil. É limitado, e o fato de ser limitado é que o torna mais atrativo. Destes 850 mil, não houve novos. Apenas clientes que compraram e trouxerem para negociar. Comprou por dois dólares, acha que vai subir. Estratégia", apontou Tota ao Globo Esporte.
Na sequência, ele falou sobre a parceria com o Corinthians e suas pretensões para a marca.
"Somos muito próximos da Socios há algum tempo. Temos outros produtos relacionados a futebol e acompanhamos o mercado. Há uma oportunidade legal com essa entrada, potencializa o nosso alcance. Justamente colocar a marca num clube envolvido. Em um clube que não está diretamente envolvido é legal, mas agora tenho um grande motivo para colocar a marca no Corinthians", informou.
Ainda não foi divulgada a data e a quantidade disponível para a próxima oferta. Em um dia no mercado secundário, o token do Timão movimentou R$ 20 milhões em volume de negociação e mais de um milhão de tokens foram negociados. A saber, existem 850 mil até o momento, mas como podem ser comercializados várias vezes, o volume pode ser maior que a quantidade existente.
O valor aumentou e está em R$ 15. Antes disso, a oferta era de R$ 10, correspondente a U$$ 2. O contrato possui duração de cinco anos e os dirigentes do Corinthians já falaram publicamente que a expectativa é de gerar dezenas de milhões, que serão divididos entre o clube e a empresa parceira.