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Corinthians terá primeiro jogo com a nova comissão técnica

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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Jogo grande

Pereira explica como pode jogar o Majestoso e elogia trabalho de Lázaro no Corinthians

Por Tomás Rosolino e Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava

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O técnico Vítor Pereira terá neste sábado, contra o São Paulo, no estádio do Morumbi, a oportunidade de fazer o seu primeiro jogo no comando do Corinthians. De olho na importância do embate, ele explicou como pode jogar o clássico - e outros jogos - e deixou um agradecimento aos treinadores que o precederam na função.

"Aproveito para agradecer ao Fernando e mesmo ao Sylvinho o trabalho que fizeram, o Fernando nessa transição conseguiu resultados que vamos ver se consigo manter (risos). Mas como também tenho ao meu lado, ajuda e vou poder contar com ele, excelente pessoa, conhecedor, e vamos evoluir juntos", começou o comandante, reconhecendo o ânimo maior vindo dos enfrentamentos desse porte.

"“Eu confesso que sou um treinador de grandes jogos, são eles que me estimulam. Em Portugal ganhamos dois, três títulos, temos clássicos com Benfica, com Sporting, essencialmente com esses dois clubes, e nós ganhamos dois campeonatos disputados ao ponto de ser campeões em duas épocas com uma única derrota, e isso não é fácil jogando contra Sporting e Benfica. Na Grécia, os clássicos também são muito quentes, tenho experiências naturalmente que sou um treinador emocional, que vivo com emoção, igual na Turquia, se contasse algumas histórias tinha que escrever um livro (risos)", contou Pereira, apontando um aspecto peculiar do embate deste final de semana.

"Portanto, a única diferença é que nunca joguei um clássico com três dias de treino, nunca joguei chegando e indo direto para um clássico, mas é uma experiência nova. Lembro que quando assumi o Porto meu primeiro jogo foi contra o Barcelona pela Supercopa Europeia, e isso tinha um peso enorme", continuou.

Ressaltando que não se importa tanto com tabus, como o de o Corinthians não vencer o São Paulo há cinco anos jogando no Morumbi, ele deixou claro que o esquema utilizado dentro de campo pode variar bastante com as mesmas peças, a depender da função que ele pedir aos jogadores.

"Nós podemos mudar ao melhorar comportamentos sem mexer em nada, nós podemos estimular comportamentos sem mexer. O sistema pode ser o mesmo, dois treinadores diferentes podem jogar o mesmo sistema e a dinâmica ser completamente diferente. Eu posso jogar um 4-4-2 e defender num bloco baixo, e ser especulativo, esperar e jogar no contragolpe, e posso jogar um 4-4-2 extremamente agressivo que não permite que o adversário saia do seu meio campo, seja sempre muito alto e seja dominador com bola. É o mesmo sistema com comportamentos diferentes. O que quero dizer com isso é que cheguei e claro que em três dias de treino, com jogadores se recuperando nos dois primeiros, não trabalhamos com os jogadores que jogaram, não posso chegar e mudar muita coisa. Tenho que analisar o que foi bem feito e o que podemos estimular, temos que pôr os pés na terra percebendo que é terra podada, e ir plantando para as coisas começarem a crescer, precisamos de tempo. Não vou fazer grandes mudanças, vamos ver se no jogo já consegue ver algumas nuances daquilo que pretendemos, espero que sim”, encerrou.

Veja mais em: Corinthians x São Paulo e Vítor Pereira.

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