O técnico Vítor Pereira tinha um jogo decidido contra a Ponte Preta na noite de sábado , na Neo Química Arena, mas ainda assim usou os 15 minutos finais para fazer teste e experiências novas na equipe. De acordo com o treinador, a ideia era dar tempo de campo a Gustavo Mantuan e um problema de última hora fez com que fosse testada uma nova formação.
"Eu já disse quando cheguei que eu gosto de fazer alterações táticas durante o jogo, buscando diferentes espaços, qualidades, características", disse o treinador, que mandou Mantuan a campo na vaga de Lucas Piton, deslocando Fagner para fazer um terceiro zagueiro pelo lado esquerdo e deixando o garoto com o lado direito.
"Foi isso, pra continuar a ter bola, ter linha de passe, controlar o jogo e fundamentalmente premiar quem entraria, o Mantuan. Ele tem trabalhado muito, a alteração de quem sairia era o Willian, pra descansar, mas o Piton tinha cãibra. Eu quis premiar o Mantuan e por isso coloquei do lado direito. O Fagner pode jogar, ele pode fazer essa posição, tanto faz o lado, e eu gosto disso. Gosto de alternar", observou.
Pereira admitiu que tem usado os dias de treinamento para conhecer melhor as características que podem ser utilizadas do seu elenco. Para ele, os atletas respondem aos estímulos dados pela comissão técnica.
"O tempo ainda é curto, estou estudando todos os dias, quero melhorar a percepção de cada um. Não sou doutorado no conhecimento deles, eles ainda podem dar mais, mudamos estímulo e eles melhoram", analisou, antes de concluir.
"Ser treinador é observar, analisar e começar a colocar os atletas no que eles se sentem confortáveis pra fazer. Vou conversando com eles, ajustando posição, e vai encaixando. Estou satisfeito, já falei que todos tem que estar preparados pra entrar porque vamos precisar de todos", encerrou.