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Análise do professor

Vítor Pereira explica postura do Corinthians em empate e deixa críticas à arbitragem do clássico

Por Giovana Duarte, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni

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Corinthians e Santos empataram sem gols neste sábado , pela 14ª rodada do Brasileirão. Em duelo disputado na Neo Química Arena, o clássico alvinegro aconteceu pela segunda vez na semana, mas teve um desfecho diferente.

Em razão das decisões enfrentadas pelo Timão na Copa do Brasil e na Libertadores, o técnico Vítor Pereira foi a campo com um time alternativo neste sábado. Com muitos jovens no elenco, o treinador explicou que o jogo ficou mais rápido, mas que facilitou a perda de bola para o adversário.

"O 'pacote' (de jogar as decisões) não contempla empate, nem derrota. A gente sempre chega com a perspectiva da vitória. Naturalmente, não tem dúvida de que estamos curtos, no sentido de que temos decisões importantes. Temos um jogo contra o Boca em três dias e tivemos que fazer a gestão (do grupo). Tivemos um problema com o Du Queiroz. Queríamos os três pontos, lutar pela vitória. A primeira parte foi um pouco atípica, de muita correria e transição porque não conseguimos ficar com bola, marcar o ritmo do jogo. Com tanta juventude, e eles tem esse ímpeto de acelerar o jogo, tivemos que acalmar no intervalo. Penso que a segunda parte criamos duas a três situações de gol e poderíamos ter saído com a vitória", afirmou Vítor Pereira em entrevista coletiva.

O treinador destacou que sabia dos riscos ao fazer as mudanças na equipe para o clássico deste sábado mas, ao mesmo tempo, precisava arriscar. Vítor Pereira também explicou a dinâmica que pretendia fazer com Du Queiroz e Giuliano para poder contar com ambos "inteiros" na terça-feira, contra o Boca Juniors.

"Naturalmente que, quando se tem que mudar, e tem que mudar jogando com muitos jovens ao mesmo tempo, o jogo fica mais impetuoso, menos controlado. Sabíamos disso e corremos esse risco. O risco tem que ser corrido porque, se não fizermos a gestão dos jogadores... O Fagner não jogava um jogo completo há muito tempo. O João Victor vinha parado e levou outra pancada no pé, tivemos que resguardar olhando o próximo jogo. No meio disso, Maycon e Renato estão fora", explicou.

"Du hoje sentiu. Pensamos em jogar 45 com ele (Du) e 45 com Giuliano para ver se, jogando meio tempo, chegariam bem para o próximo jogo. Cantillo vai estar fora por punição. Na frente, não tínhamos o Róger, apostamos no Felipe porque Júnior também vem de uma parada. O cenário é este. Não posso dizer mais nada, tenho que olhar para a realidade e esta é a realidade neste momento", afirmou o técnico.

O comandante do Corinthians também aproveitou a entrevista para reclamar da equipe de arbitragem. Segundo VP, os responsáveis pela partida desta noite não permitiram a partida andar e impediram um bom jogo aos espectadores.

"Vocês nunca me ouviram falar de arbitragem aqui, mas a arbitragem de hoje me fez lembrar as arbitragens antigas. As diretrizes atuais é de evitar parar o jogo para que os torcedores tenham a chance de ver um espetáculo, enfim, promover o futebol que é para isso que as equipes entram em campo", afirmou.

"Hoje, infelizmente, assisti a uma arbitragem daquelas antigas, que paravam o jogo. Cada vez que queríamos pressionar, o jogo parava, era falta. Então a segunda parte foi uma coisa absurda. Naturalmente, acho que o Santos controlou um pouco melhor o jogo na primeira parte, mas no segundo tempo parece que não nos deixavam jogar. Me entristece a prepotência, a vaidade. O jogo tem que andar, não pode ficar parado. Como disse, queriam fazer como antes, parar e controlar o jogo. Lamento muito", encerrou o treinador.

Veja mais em: Vítor Pereira, Arbitragem, Corinthians x Santos, Neo Química Arena, Clássico Alvinegro Paulista e Campeonato Brasileiro.

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