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Marcelinho declarou sua torcida para o Corinthians nesta Libertadores

Agência Corinthians

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Marcelinho Carioca declara torcida para o Corinthians na Libertadores e lembra mágoa com Flamengo

Por Meu Timão

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Um dos grandes nomes do futebol nacional, Marcelinho Carioca contou estar torcendo pelo Corinthians no duelo contra o Flamengo na Libertadores. O ex-jogador se declarou ao clube alvinegro e lembrou também uma mágoa que sente pela equipe carioca.

"Lógico (que vou torcer para o Corinthians). É Coringão, Coringão, sempre. Não fico em cima do muro. Sou grato ao Clube de Regatas Flamengo, que me ascendeu ao futebol brasileiro, mas sou Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor. Coringão, Coringão", disse em entrevista para a ESPN.

Depois de declarar sua torcida ao Timão, o ex-jogador lembrou como criou sua identificação com o clube. Após deixar o Rio de Janeiro, Marcelinho não precisou de muito tempo para se adaptar ao Corinthians. Ele relembrou seu primeiro jogo pela equipe do Parque São Jorge, quando já teve seu nome gritado pela torcida.

"Meu primeiro jogo pelo Corinthians foi em 24 de janeiro de 1994, contra a Portuguesa. Tinha 40 mil pessoas no Pacaembu. Estava 1 a 0 para a Portuguesa, gol do Maurício, aí o Pé de Anjo (apelido que ele ganhou no Corinthians) empatou. Aí eu vi o Pacaembu inteiro começar a gritar meu nome. A emoção veio forte. Ganhamos de 3 a 1. A cada jogo eu comecei a sentir o dia a dia de São Paulo, do clube, da torcida. A cada ano sendo campeão, cravando meu nome na história. Aí adentrou na veia o sangue preto e branco, não esquecendo do outro lado, a gratidão ao Flamengo. Jamais vou cuspir no prato onde comi. o Flamengo me ascendeu para o futebol brasileiro, ele me deu a parte odontológica, a parte médica, me deu educação, me deu cesta básica. O Flamengo cuidou não do desportista, mas do jovem, do adolescente, do cidadão. Eu vim preparado para enfrentar São Paulo. Aqui foi só colocar em prática tudo que tinha aprendido. Aqui o bagulho é louco, mano. O torcedor é tiro porrada e bomba. Ele vive na emoção. Não vive na razão. Você ganhou, você tá no céu. Perdeu, você tá no inferno. Não tem meio termo", pontuou.

Fortemente identificado com o clube, Marcelinho criou a expressão "segunda pele" para se referir à camisa corinthiana. Segundo ele, depois de ter o termo "manto" usado no Flamengo, ele buscou outra palavra que o ajudasse a provar que no Corinthians também daria seu máximo.

"Eu quem criei isso no Corinthians porque eu sai machucado demais do Flamengo. Eu sai machucado, triste. Não com a torcida, que a torcida não tem culpa, mas com a instituição pela forma como foi. Saiu eu, Djalminha, Júnior Baiano, Marquinhos… Aí eu falei 'Porra, vou dar a prova, vou mostrar do que eu sou capaz'. Aí envergou e o jeito que o paulistano me acolheu… Sabe quando a camisa gruda, colou. Aí eu falei é a segunda pele. Lá era o manto. 'Ah, vai vestir o manto sagrado? Vou vestir o manto'. Aqui é minha segunda pele. É um negócio que colou mesmo. Tanto que eu cravei aqui e não sou hipócrita. Eu resido há 28 ou 29 anos em São Paulo. Sou carioca com orgulho. Sou muito grato ao Madureira, onde iniciei, e ao Flamengo, que me ascendeu ao futebol brasileiro, mas é Corinthians minha vida, Corinthians minha história, Corinthians meu amor. Essa paixão é um negócio inexplicável", frisou.

Corinthians e Flamengo se enfrentam pela segunda vez nas quartas de final da Libertadores nesta terça-feira. Depois de perder o primeiro jogo por 2 a 0, o Timão busca reverter o placar no Maracanã, às 21h30.

Veja mais em: Libertadores da América, Corinthians x Flamengo e Ídolos do Corinthians.

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