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CBF esclareceu lance de possível pênalti para o Corinthians

Ricardo Moreira/Getty Images

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Bastidores do VAR

CBF publica diálogo do VAR em lance de possível pênalti para o Corinthians contra o Flamengo

Por Meu Timão

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A Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta quinta-feira, a atuação do árbitro assistente de vídeo no duelo entre Corinthians e Flamengo, pela decisão da Copa do Brasil. O lance checado diz respeito a uma suposta penalidade cometida pelo zagueiro Léo Pereira, já nos minutos finais da partida.

Na análise da entidade, foram corretas as decisões do árbitro de campo e dos auxiliares de vídeo ao não apontar a penalidade. A justificativa publicada pela CBF afirma que o defensor do Flamengo está em movimento natural para ação de disputa e, assim, se trata de uma ação normal de jogo.

"O jogador defensor, quando recebe em seu braço esse impacto da bola, que resvala no momento anterior em seu corpo, está com seus braços em movimento natural para ação de disputa que está realizando. Portanto, de acordo com o texto das regras do jogo, esse impacto no braço que surpreendeu o jogador defensor, que tinha seu braço em posição natural para a disputa que estava sendo realizada, é uma ação normal de jogo, não devendo ser penalizada pelo árbitro", disse a CBF, no vídeo publicado nesta quinta-feira.

No diálogo ainda durante a partida, entre Bráulio da Silva Machado, árbitro principal, e Rodrigo D'Alonso Ferreira, VAR, a justificativa segue a mesma linha. A arbitragem de vídeo entende que um suposto toque prévio na barriga de Léo Pereira normaliza o lance como ação de disputa.

"Não consigo ver se ela está direto no braço. Está disputando a bola, tem um desvio na barriga dele. Já checado, desvia na barriga dele e vai para o braço em uma ação de disputa", analisou o VAR.

A CBF, ainda no comunicado divulgado, sustenta sua decisão com base na chamada Regra 12 do manual da entidade. Veja a regra completa abaixo.

A Regra 12

Com objetivo de determinar com clareza as infrações de mão/braço, fica definido que o braço tem início na parte superior da axila, como está demonstrado na figura ilustrativa.

Nem todo toque da bola na mão/braço de um jogador é uma infração.

Será uma infração se um jogador:

- Tocar a bola com sua mão/braço deliberadamente. Por exemplo, deslocando a mão/braço na direção à bola;

- Tocar a bola com sua mão/braço, quando sua mão/braço ampliar seu corpo de forma antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural, quando a posição de sua mão/braço não é consequência do movimento ou quando a posição da mão/braço não pode ser justificada pelo movimento do corpo do jogador para aquela situação específica. Ao colocar a sua mão/braço em tal posição, o jogador assume o risco de sua mão/seu braço ser tocada pela bola e, portanto, deve ser punido;

- Marcar um gol na equipe adversária: diretamente do toque da bola em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente, inclusive o goleiro; ou imediatamente após a bola tocar em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente.

Veja mais em: Erros de arbitragem, Arbitragem e Corinthians x Flamengo.

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