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Laudos oficiais indicaram a causa da morte de jovem que se relacionou com ex-atacante da base do Corinthians

Vitor Chicarolli/Meu Timão

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Fatalidade

Laudos indicam causa de morte de jovem que se relacionou com meia da base do Corinthians

Por Meu Timão

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Quase dois meses após a morte de Livia Gabrielle, jovem que teve relações sexuais com o jogador Dimas Candido, meia do Sub-20 do Corinthians, os laudos oficiais indicaram o que ocasionou a fatalidade.

Segundo os documentos, a jovem teve uma hemorragia vaginal interna e externa causada por um objeto contundente, mas sem especificar do que se tratava. Os laudos foram divulgados em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo, que teve acesso aos documentos da Polícia Científica do Estado.

O programa ainda consultou especialistas para explicarem os termos técnicos do laudo e opinarem sobre a causa da morte da jovem de 19 anos, que teve uma ruptura de cinco centímetros de extensão no local da lesão.

Especificamente o pênis contra o fundo de saco vaginal”, opinou o médico ginecologista Jairo Iavelberg. Fabiana Vale, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, concorda com o colega e completa: “O caso dela foi uma fatalidade, aparentemente pelo que tá aparecendo, pela parte anatômica”.

Livia Gabrielle não apresentou sinais letais de violência nem de esperma de Dimas Cândido, o que indica que eles tiveram uma relação sexual com camisinha. Ela também não fez uso de drogas nem de bebida alcoólica, conforme avaliaram os peritos do caso.

O caso segue sendo investigado como morte suspeita e está em fase final de apuração, uma vez que ainda restam relatórios médicos para saber se Livia tinha alguma doença.

A defesa de Dimas afirma que os laudos provam que houve consentimento na relação e que o jogador foi testemunha de uma fatalidade. O advogado dele ainda criticou a demora da chegada da equipe médica ao apartamento dele, onde estava o casal.

Já a prefeitura de São Paulo rebateu o advogado e disse que o Samu chegou ao local 11 minutos após o chamado. O órgão ainda afirmou que os profissionais de saúde ficaram retidos na portaria do prédio, que não estava ciente da ocorrência.

Segundo depoimento da médica do Samu, a ambulância não entrou no condomínio porque era maior do que a cobertura do estacionamento, o que fez os profissionais de saúde caminharem 100 metros até o prédio de Dimas. Após passarem pela portaria, a equipe de atendimento ainda teve de esperar um elevador ficar vago, já que o outro estava quebrado, e encontrou o jogador realizando massagem cardíaca na jovem enquanto estava recebendo orientações no telefone.

Dimas retornou a Minas Gerais para seguir sua carreira no Coimbra, equipe que o revelou. Ainda assim, seu empréstimo junto ao Corinthians segue firmado no BID da CBF normalmente - vínculo até janeiro de 2025. O jogador e seu estafe, porém, acreditam não ter mais clima para que ele siga no Parque São Jorge.

Relembre o caso

O jogador Dimas Candido de Oliveira, na época com 18 anos, e a estudante de enfermagem Livia Gabriele da Silva Matos, de 20 anos, tiveram um encontro na noite do dia 30 de janeiro, mesma data do Majestoso realizado na Neo Química Arena. Ambos se conheceram através das redes sociais.

Eles tiveram relações sexuais e, segundo depoimento de Dimas, a jovem desmaiou e o jogador ligou para o Samu, que o orientou a fazer uma massagem cardíaca até a chegada da equipe médica no local. Enquanto estava na ligação, o atleta notou um sangramento nas partes íntimas de Livia.

Ela chegou ao hospital e teve quatro paradas cardiorrespiratórias, que a levou a óbito. Na mesma noite, o jogador foi ouvido pela polícia do 30º Distrito Policial de Tatuapé.

Veja mais em: Base do Corinthians e Corinthians Sub-20.

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