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Corinthians segue sem patrocinador indefinido para 2012

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Timão deixa de ganhar R$ 1,85 milhão em um mês sem patrocínio na camisa

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Campeão brasileiro, semifinalista da Libertadores, dono do estádio que receberá a abertura da Copa do Mundo, das maiores audiências nas transmissão na televisão... Mesmo com tudo a seu favor, o Corinthians ainda não encontrou um patrocinador master para a sua camisa.

Nesta quinta-feira, fez um mês que o clube ficou sem parceiro principal — a última partida com patrocínio na camisa foi a eliminação do Paulistão, contra a Ponte Preta, dia 22 de abril. Assim, o clube deixou de arrecadar R$ 1,85 milhão em maio.

“O prazo para acertarmos o patrocínio é quando acharmos o valor que queremos. Algo que a camisa do Corinthians mereça”, afirmou ao DIÁRIO o presidente do clube Mário Gobbi.

A última vez que o Timão havia passado por essa situação remete a 2009, quando Ronaldo chegou. Mas, depois, o clube acertou contrato com a Hypermarcas —e Ronaldo ganhava uma parte do valor.

Com a chegada do Fenômeno, os investimentos feitos no Alvinegro aumentaram substancialmente. Em 2009, o clube recebeu R$ 37,6 milhões e, no ano seguinte, a receita foi de R$ 47,3 milhões. Já na temporada passada, os parceiros injetaram R$ 57,1 milhões. Porém, com a valorização da marca Corinthians, ficou mais difícil achar patrocinador nesse nível.

“O clube atingiu um patamar elevadíssimo e, com as mudanças socioeconômicas ocorridas no mundo, claro que diminui o número daqueles com possibilidade de competir nisso. Mas existem vários negócios em curso e, quando chegarmos ao valor que achamos justo para a camisa, o patrocínio será fechado”, afirmou Gobbi.

A falta de um ídolo como Ronaldo também pode prejudicar a transação. A aposta era em Adriano, mas, como todos sabem, o negócio fez água.

Mistério/ Atualmente, até mesmo as placas de publicidade no CT do Parque Ecológico, que antes estampavam os logos da Hypermarcas, estão pintadas de preto. Para mudar tal cenário, o departamento de marketing do clube trabalha em silêncio. Os envolvidos tentam manter em segredo o valor pleiteado para o patrocínio.

“Isso é um assunto reservado e não posso tornar público, sob pena de prejudicar todo o trabalho que está sendo feito como uma cirurgia plástica pelo departamento de marketing”, desconversou o presidente.

Timão baixa a pedida e topa negócios variados
O sonhado contrato de R$ 50 milhões, que chegou a estar apalavrado com a Hyundai, virou coisa do passado no departamento de marketing corintiano.

Hoje em dia, se aparecer uma empresa disposta a pagar R$ 40 milhões por temporada para ficar com todos os espaços vagos no uniforme, o contrato será assinado na mesma hora.

O Corinthians conta atualmente com apenas dois parceiros: a Fisk na barra da camisa e a Tim dentro do número dos atletas. Estão livres peito e costas, as mangas, os omoplatas e as axilas.

Além de reduzir drasticamente sua pedida, o Corinthians ainda se dispõe a abrir concessões aos interessados em patrocínio. Com a Hyundai, o clube exigia que todos os espaços fossem adquiridos num único contrato. Neste momento, o marketing aceita vender os patrocínios de maneira separada, com valores individuais. Topa até que o contrato seja apenas até o final do ano, em vez de durar um ano.

O Corinthians só não cede em um ponto: vai manter os atuais contratos com Fisk e Tim em vigência, mesmo diante da eventual exigência de um interessado em patrocinar toda a camisa.

Fonte: Jornal Bom Dia São José

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