Contratar não apenas o jogador, mas alguém capaz de alavancar o marketing do clube. Esse é o objetivo do Corinthians para 2013. O presidente do clube, Mário Gobbi, já deu aval para comprar um craque “de impacto”.
Seria a maneira do clube reviver, ainda que em escala menor, o que aconteceu com a passagem de Ronaldo Fenômeno, entre 2009 e 2011. Foi nessa época que o Corinthians conseguiu seus melhores contratos de patrocínio, o último deles, encerrado em abril deste ano, foi assinado ainda quando o ex-atacante defendia a camisa corintiana. O contrato rendia R$ 37 milhões por ano, patamar que nem mesmo após o título da Libertadores foi possível atingir novamente.
Gobbi sempre foi contrário à ideia de “jogadores celebridades”, mas agora está convencido de que isso traz retorno ao clube. O atacante Adriano, contratado pelo então presidente Andrés Sanchez, foi furo n’água. O ex-presidente também tentou trazer o argentino Tevez de volta, mas o Manchester City pediu muito alto.
A avaliação é que do elenco atual ninguém tem cacife para angariar a legião de fãs como Ronaldo e Tevez fizeram, e muito menos ajudar o clube a assinar contratos milionários. O Corinthians está sem patrocínio master desde abril e vive de acordos pontuais. Alguns foram bons, como o da Iveco, nas finais da Libertadores, que rendeu R$ 1 milhão por jogo. Outros, como o com a Apito Promocional, foram decepcionantes. A empresa deu calote no clube (R$ 900 mil) e suspendeu ação de marketing com torcedores, que concorriam a viagens ao Japão.
Para sair da enrascada, o Corinthians negocia novo patrocínio com a Iveco, por cerca de R$ 3,5 milhões, apenas para os dois jogos do Mundial de Clubes (dias 12 e 16 de dezembro). O acordo, no entanto, estaria atrelado à extensão até o fim da próxima temporada. O problema é que a Iveco só está disposta a fechar contrato pontual. Essa indefinição em relação ao patrocínio chegou à Fifa, que veta patrocínios caça-níqueis para o Mundial.
Fonte: Diario Regional