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Aposentado, William Capita ganha a vida dando conselhos financeiros a boleiros

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William Machado, o “Capita”, surgiu com destaque no futebol brasileiro em 2006, quando foi para o Grêmio. No fim de 2010, já no Corinthians, aposentou-se e poderia engrossas a extensa lista de ex-jogadores que saem dos noticiários. Só que, participativo e esclarecido, segue sendo lembrado para trabalhos publicitários, já fez seus bicos como comentarista e hoje ganha a vida dando conselhos financeiros a boleiros do Brasil e do exterior.

A ideia é relativamente simples. O ex-zagueiro procura os colegas de profissão para oferecer seus serviços. Ele cursou seis anos de Ciências Contábeis em suas andanças pelo país como jogador profissional. Não chegou a se formar, mas consegue explicar, na linguagem dos boleiros, as melhores opções do mercado financeiro para os atletas, que normalmente ganham bem, mas não sabem investir e aumentar o patrimônio.

“Acho que a minha vantagem nesse meio é que eu consigo traduzir a linguagem do mercado financeiro, que é específica e complicada”, disse William, em entrevista ao UOL Esporte.

Só que o trabalho de consultoria não foi o único do ex-zagueiro desde que ele deixou os gramados pelo Corinthians, em 2010. Desde então, ele se arriscou como gerente do clube, saiu do cargo por uma divergência com a direção e passou alguns meses na Europa aprimorando seu inglês.

Mais adiante, ele aceitou comentar os Jogos Olímpicos de Londres 2012 pelo Bandsports. Ocasionalmente, ainda aceita acordos publicitários como o da Gillette, que há duas semanas o levou a Dubai, nos Emirados Árabes, para um evento de futebol de areia com a seleção brasileira da modalidade, Anderson Silva e Bruno Senna.

“Minha ideia não é ser garoto-propaganda de nada, mas eu aceito coisas que me acrescentam em algo. Eu já tinha me programado para ir a Londres ver os Jogos, por exemplo, aí veio o convite e eu aceitei. Agora, a ida para os Emirados me daria a chance de falar com jogadores que estão por lá para oferecer os serviços de consultoria”, disse William.

A relação constante com jogadores em atividade faz com que ele não se distancie dos clubes pelos quais passou, especialmente o Corinthians. “Eu ainda sou amigo do grupo que sentava comigo na mesa do refeitório. Falo muito com Paulo André, Chicão, Alessandro, Ralf e vários outros”, diz William. O único tem proibido, nestes casos, é o futebol.

“Eles já sofrem uma pressão tão grande no dia-a-dia que tudo o que eles não querem é ouvir sobre o Mundial quando a gente conversa. Então eu evito”, completou o jogador, que diz “torcer pelos amigos” e não sabe se estará no Japão quando o Corinthians tentar a sonhada conquista.

Fonte: Uol

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