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O perigo do poder absoluto (Não foi o Gabriel!)
Marco Bello

Setorista do Corinthians desde 2009 pela Rádio Transamérica, Marco Bello acompanha o dia a dia do clube

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O perigo do poder absoluto (Não foi o Gabriel!)

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Opinião de Marco Bello

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O perigo do poder absoluto (Não foi o Gabriel!)

Thiago Duarte Peixoto, infelizmente o nome do clássico em Itaquera

Foto: Rodrigo Vessoni - Meu Timão

O árbitro Thiago Duarte Peixoto se tornou o personagem principal de um clássico emocionante nesta quarta-feira na Arena Corinthians em Itaquera.

Nem o gol de Jô, a grande partida de Maycon, a caneta de Guilherme Arana ou os chapéus de Kazim e Romero chamaram tanto a atenção quanto o erro grotesco do árbitro do jogo.

O Corinthians venceu. Thiago pediu desculpas. Retificou a súmula. Assumiu que errou. Chorou.

Mas o que aconteceu na partida entre Corinthians e Palmeiras não pode passar em branco!

Punição? Claro! Todo mundo que erra está sujeito a uma punição, dentro de qualquer profissão.

Agora, encerrar a carreira, nunca mais apitar um jogo, acho tudo isso um grande exagero.

Como o próprio Thiago disse nesta quarta-feira em entrevista, quem nunca errou em sua profissão? Eu já errei, infelizmente. Sempre tentei corrigir meus erros. Você, que está lendo esta coluna, provavelmente também já errou, e já tentou corrigir.

Mas Thiago não deve ser crucificado. Ele faz parte de um sistema que precisa ser alterado.

O mais grave para mim neste episódio foi a impossibilidade total de TODOS no estádio terem visto uma coisa, o árbitro ter visto outra, e NINGUÉM PODER CORRIGI-LO.

Para que serve o quarto árbitro? Ele avisou Thiago. Deveria ter o PODER de vetar o cartão na hora!

Uma pessoa, apenas uma, tinha a convicção errada da falta do Gabriel - o árbitro.

E ele tem o poder absoluto dentro do jogo.

Até por isso, chamamos popularmente o cidadão de amarelo (ou preto, azul) de JUIZ.

Você sabia que o árbitro tem o poder durante uma partida de futebol inclusive de mandar prender alguém dentro do estádio?

Sim, se ele vir alguém estranho ao campo de jogo, ou fazendo algo impróprio, pode chamar um policial para retirar esta pessoa, e caso resista, a pessoa vai para a prisão por uma ordem do “juiz”.

É muito poder na mão de uma pessoa só.

O árbitro deveria ser apenas mais um. Seguindo regras. Apitar esportivamente o espetáculo, e seguir uma hierarquia.

Televisão? Replay? Quarto árbitro com mais poderes? Não sei, mas tem que mudar!

O Corinthians foi MUITO prejudicado em campo, por causa do poder absoluto de um ser humano que pode errar, mas que não deveria persistir no erro.

Veja mais em: Gabriel e Campeonato Paulista.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Marco Bello

Por Marco Bello

Marco Bello é jornalista, apresentador e repórter da Rede Transamérica de Rádio, setorista do Corinthians desde 2009

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