Corinthians de Carille dividido em dois momentos neste início de 2019: A.J.U e D.J.U.
Opinião de Rodrigo Vessoni
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O jogo contra Ituano reafirmou algo que eu já tinha comigo: o Corinthians de Carille, agora, deve ser dividido em A.J.U e D.J.U. Ou seja, Antes de Júnior Urso e Depois de Júnior Urso.
Após a chegada do volante, a equipe se equilibrou em campo, além de conseguir chegar mais ao ataque. Aquele toque burocrático ficou para trás, algo que voltamos a ver diante do Ituano com Ralf e Richard, lado a lado, tocando, tocando, tocando...
Urso tem fôlego, chega à frente, sabe a hora de enfiar uma bola, abre espaços para quem vem e trás e ainda arrisca chutes a gol, como o da virada diante do Avenida-RS, na Arena Corinthians.
Carille testou muitos desses mesmos jogadores de agora em várias posições e situações diferentes antes da chegada de Urso. Agora, com a presença do volante, esses mesmos jogadores subiram de produção ofensiva. Avelar, Love, Sornoza, Jadson e até o próprio Ralf passaram a jogar mais e melhor.
Quando se falou na possibilidade de trazer Júnior Urso, eu pensei comigo: "Mais um volante para quê?". Eu estava errado. Urso não parece qualquer volante. Urso, pelo que demonstrou até agora, foi a contratação correta, aquela que muda o patamar de uma equipe em campo.
A diretoria e a comissão técnica do Corinthians estavam corretas. Eu? Equivocado...
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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