Lado negativo na contratação de Jô... e, sinceramente, não entendo como aceitar isso
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Jô é prata da casa, artilheiro, vencedor, bom de grupo, fazedor de gols em clássicos... eu escrevi nesse mesmo espaço que a diretoria do Corinthians tinha, sim, obrigação de ao menos tentar contratá-lo, tentar brigar com os demais clubes para tê-lo de volta. Veja aqui. A diretoria entrou na briga e deu certo.
Eu gostei da contratação. Eu gosto da ideia de trazer de volta um dos jogadores desta década que mais renderam numa mesma temporada (2017, no caso).
Tenho certeza que Jô será um grande líder dentro do CT, como foi há três anos. Ele era o representante dos jogadores em qualquer discussão com a diretoria. De um pedido de folga extra à discussões de premiação, etc.
Outra aposta que faço é: Jô continuará sendo um grande profissional, dedicado, que honrará a camisa do Corinthians e, fora de campo, não dará problemas nem manchará a imagem do clube.
Ponto.
Mas eu preciso também dizer algo que não consigo entender, que não consigo aceitar. Falo sobre o período do vínculo.
Por que fazer um contrato de três anos e meio com um jogador de 33 anos? Por que assinar até 31 de dezembro de 2023?
Qual a necessidade de ficar obrigado a pagar um salário alto por tanto tempo? Ou alguém acha que um cara como Jô, mesmo veterano, ganhará pouco?
Por que o clube não fez um contrato de dois anos e, se tudo estiver bem ao término do período, renovar por mais um ou dois anos?
Eu, sinceramente, não entendo. Diante o atual cenário financeiro do Corinthians, isso não entra na minha cabeça.
Respeito quem entenda uma situação como essa, mas eu não entendo.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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