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Cássio não foi o alvo do protesto na porta do CT do Corinthians
Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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Opinião de Rodrigo Vessoni

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Cássio não foi o alvo do protesto na porta do CT do Corinthians

CT Joaquim Grava foi palco de mais um protesto na tarde de terça-feira

Foto: Rodrigo Vessoni/ Meu Timão

Vamos a cinco fatos desse último protesto no centro de treinamento do Corinthians:

Fato 1: a faixa que dizia "Cássio, Fagner, Gil, Avelar, Jô... serão cobrados todos, sim";

Fato 2: o grito contra a imprensa e grito contra o comentarista Neto;

Fato 3: a faixa "Ameaça? É o rebaixamento";

Fato 4: o grito "Ameaça é o c... sou torcedor, eu pago seu salário";

Fato 5: o grito "Alô, Cássio... presta atenção. sua história não é maior que a do Coringão"

Na minha visão, esses cinco fatos acima mostram que o Cássio não foi o alvo do protesto na porta do CT do Corinthians.

O principal objetivo não era criticar um dos maiores ídolos em 110 anos de história (para muita gente, o maior.

Cássio foi apenas o meio para justificar algo maior.

Na minha visão, o protesto foi para legitimar o direito de cobrar, de mostrar que a cobrança independerá do personagem, de tentar legalizar o episódio do aeroporto.

Episódio esse que foi bastante criticado pela imprensa (incluindo o Neto). E que teve Cássio como o principal personagem dessa defesa.

Quem achou aquilo uma intimidação descabida, lembrou que o goleiro não podia ter passado por aquilo por tudo que já tinha feito pelo clube.

O goleiro, sem pedir (e sem culpa), virou uma espécie de 'objeto de disputa' entre os dois lados.

Quem achou o episódio do aeroporto errado, usou Cássio como um ser humano intocável, que nunca deveria ter sido atacado.

Quem achou o episódio do aeroporto certo, usou Cássio como um ser humano qualquer, que apenas foi cobrado.

E, na tarde desta terça-feira, depois de ouvir inúmeras críticas nos meios de comunicação, aqueles que avaliaram positivamente o episódio do aeroporto foram ao CT e deram a tréplica.

Pra mim, basicamente, foi isso.

E, pra finalizar, quero lembrar:

Só teremos a real dimensão do tamanho do Cássio na história do Corinthians daqui a uns 15, 20 anos, quando ele se aposentar.

Porém, algo é certo. Para Cássio, o Corinthians não será apenas o clube que mais atuou na carreira. Será para sempre uma espécie de sobrenome. Quando estiver bem velhinho andando pelas ruas, ele sempre ouvirá a mesma frase. "Olha quem tá ali... é o Cássio do Corinthians".

Veja mais em: Cássio, Torcidas organizadas, Torcida do Corinthians, CT Joaquim Grava e Ídolos do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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