Julio Peres
Caro Leandro, você falou quase tudo e com razão. Gostaria de adicionar mais duas informações na sua excelente análise:
Tomamos quase sempre os mesmos tipos de gols, ou seja cruzamento baixo do atacante adversário sem a marcação da paralela a linha de fundo do campo leva á tomarmos gols da entrada da área, pois damos muito espaço para o adversário, que chega várias vezes no jogo livre na linha frontal da grande área e livres para chutar.
Cruzamentos nossos para a área, para cabeceio dos atacantes, são muito lentos, o que permite a 'leitura' da trajetória da bola e a maioria delas os goleiros (sempre são altos e rápidos) pegam a bola. Os escanteios então parecem como aprimorados para dar a bola na mão do goleiro.
Fora Sylvinho!
em Post > Em números e imagens, as causas do mau rendimento do Corinthians
Em resposta ao comentário:
Não conseguirá. É assim desde a estreia. Passados 4 meses, os problemas são os mesmos: marcação frouxa com distanciamento social e sempre em bloco baixo; laterais presos; nenhuma criação pelo meio; pouquíssima movimentação; dependência exagerada de jogadas individuais e excesso de cruzamentos que não dão em nada. É isso que ele têm pra oferecer. São esses os "grandes conceitos" que ele aprendeu como auxiliar de treinadores de renome e durante seus tão comentados cursos da UEFA. Problemas que se repetem desde a passagem pelo Lyon. Não foi mandado embora com 11 jogos à toa.
Pra consertar tudo isso, ele precisaria rever tudo em que acredita e não dá nenhum indício de que fará isso. As respostas atravessadas quando um pouco apertado pela imprensa, deixam clara a sua visão de futebol e como não considera a possibilidade de mudar.