Além das recentes mudanças no regulamento envolvendo as competições sob supervisão da Conmebol, a entidade máxima do futebol na América do Sul também prevê modificações no que diz respeito à organização dos clubes fora das quatro linhas. A partir da temporada de 2018, equipes que apresentarem problemas financeiros ou de administração em seus estádios, poderão ser excluídas da competição.

A nova norma, ainda não divulgada pela Conmebol, busca atender as exigências da FIFA – lançada em 2007 e utilizada pela UEFA desde o ano seguinte -, com o intuito de apresentar melhoras e avanços quanto à profissionalização do esporte.

Somados aos pré-requisitos exigidos pela entidade para a disputa da Libertadores e Copa Sul-Americana como estrutura nas categorias de base, os clubes, a partir de 2018, não poderão apresentar irregularidades em seus estádios ou pendências em contratos (caso o local para mando das partidas seja alugado), segundo apurado pelo UOL Esporte.

Outro fator essencial e, talvez o mais importante, obriga os clubes a não sustentarem pendências financeiras, mediante ao esclarecimento de relatórios, valores envolvidos em transferências de atletas e até salários, inclusive com a proibição de direitos de jogadores divididos com terceiros.

Ou seja, se depender das regras no papel, a maior competição continental da América do Sul, tende a ser cada vez mais elitizada, deixando de lado a fama do passado, com campos precários e verdadeiras batalhas em busca da vitória. A tendência é que, na medida em que as regras forem colocadas em prática, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também utilize os itens como base em seus torneios.

Com possibilidades de classificação à Libertadores da temporada seguinte, o Corinthians concentra suas forças no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil pela vaga. Na competição por pontos corridos, a equipe do técnico Fábio Carille ocupa o oitavo lugar, enquanto no torneio eliminatório está na fase de quartas de final.