Nem céu nem Inferno
Opinião de Marco Bello
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Um pênalti, uma bola na trave, uma cobrança errada. Foi por pouco.
Se João Carlos, lateral direito do Brusque, tivesse acertado o último pênalti, estaríamos todos aqui crucificando jogadores e principalmente o técnico Fabio Carille.
O mesmo Fabio Carille que venceu o clássico contra o Palmeiras. O mesmo que venceu os últimos quatro jogos do Paulista. Que levou o time à liderança da competição.
Se João Carlos acertasse aquele pênalti, haveria aqui quem estivesse pedindo a cabeça do técnico.
Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar (ou ao inferno).
Fabio não foi bem em Brusque. Pra mim, errou nas substituições. Errou ao apostar mais uma vez em Fellipe Bastos.
O jogador contratado este ano ainda não mostrou futebol para ser titular em um jogo decisivo, eliminatório.
Romero estava muito mal em campo, Kazim não teve culpa se a bola não chegava. Giovanni Augusto tinha que ter voltado do intervalo no lugar do paraguaio.
Jadson, apesar da condição física, poderia fazer muito mais que Fellipe Bastos, muito mais cedo.
Jo deveria ter voltado já no intervalo no lugar do Jabá.
Minhas opiniões.
Com certeza você também tem a sua.
Mas o trabalho não pode ser avaliado por uma partida ruim, por uma bola na trave, por um pênalti perdido.
O Corinthians passou. Ufa! Estamos na próxima fase da Copa do Brasil!
Tá tudo bem? Claro que não. Fabio tem que aprender com os erros. Está em começo de trabalho apenas.
Assim como não poderia ser crucificado se tivesse sido eliminado. Quem não se lembra de Tite em 2011?
Depois do susto, depois de Brusque, o trabalho provavelmente será repensado. E melhorado.
Fabio Carille com certeza não é ainda o melhor técnico do Brasil.
Mas definitivamente também não é o pior. Longe disso.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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