O departamento jurídico do Corinthians ingressou com uma ação de repetição de indébito na 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo para reaver o dinheiro gasto com a taxa de policiamento em seus jogos na Arena em Itaquera. O pedido dessa primeira ação é de R$ 848.075,85.

Essa é a segunda medida tomada pelo Timão sobre o assunto. Recentemente, o clube teve seu pedido de paralisação do pagamento da taxa deferido pela Justiça. Agora, a busca é pelo dinheiro que já foi desembolsado ao tesouro estadual - ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, os valores não são revertidos aos policiais e/ou melhoria das condições de trabalho dos mesmos.

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A justificativa dos clubes que entraram na Justiça é de que a segurança no futebol não pode ser cobrada porque se trata de policiamento para multidões, como ocorre em protestos ou shows de música na cidade.

A luta do Corinthians foi motivada pela conquista de sete clubes que anteriormente iniciaram a briga jurídica sob alegação de que a taxa é inconstitucional. Foram eles: Palmeiras, Red Bull, Comercial, Ponte Preta, Botafogo, XV de Piracicaba e Inter de Limeira.

De acordo com levantamento do Meu Timão, até o fim de agosto, a diretoria alvinegra havia desembolsado R$ 1,5 milhão apenas na atual temporada. O montante representava 3,8% da renda bruta da bilheteria da Arena Corinthians.

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