Galera, nesse últimos dois jogos (o jogo contra o Colônia nada funcionou então não usei como base para a essa análise), vimos um Corinthians diferente do que foi em 2014, aqui mostrarei minhas impressões apenas sobre um jogador, que no qual sua participação e seu rendimento chamado bastante atenção: Emerson Sheik.

Tite passou boa parte do ano passado estudando futebol na Europa, segundo ele, isso melhorou bastante sua concepção de time ofensivo e é o que ele está tentando aplicar no Coringão. Apostando várias fichas no inquestionável Guerrero, porém a força do seu ataque para o time ideal começa e é basicamente o camisa 11 de 2012.

Percebemos isso pelas inúmeras chances desperdiçadas pelo Sheik, pela ineficiência do meio campo, pois a maioria dos lances de ataque são repassados ao Emerson. Sim, ele é fominha, mas isso é o que o técnico pede. Quando o time está se defendendo, Sheik sempre está aberto nas laterais, não marca ninguém, não corre atrás, quase invisível, para quando a bola for roubada ele possa ser a melhor opção de contra-ataque. E quando o time ataca, como ele já está a frente dos companheiros que estavam marcando, ele também é a melhor opção para a construção das jogadas. Fazendo de RA8, Lodeiro e Elías meros paradores de bola para o Sheik.

É uma aposta muito alta essa do Tite em ver Emerson Sheik como o jogador ideal para essa função, ou melhor, limitar o ataque do Corinthians a esse tipo de estratégia que funcionou em 2012, mas se em 2013 já ficou manjada, imagina agora? Mas o erro nisso tudo não está no treinador, mas sim no próprio Sheik, é ele quem desperdiça as jogadas, ele se esforça, mas não consegue. Não tem pique para deixar um lateral pra trásquando já não houver opções e ele que não enxerga as opções quando as tem.

Essa função é bem conhecida e executada por caras como Cristiano Ronaldo, Robben, Ribery, Roney e Neymar, caras que jogam sozinho, mas que tem um belo time que sabe acompanhar. E por esses dois últimos jogos, posso dizer que foi exatamente essa a novidade europeia do Tite. Agora, o que vemos é um time que não está preparado para tocar a bola no Sheik sempre que partir para o ataque e um jogador esforçado, mas longe de ser aquele que merece essa responsabilidade.