A versão apresentada pelo empresário Fernando Garcia a respeito dos termos da negociação não foi a mesma divulgada por Jean-Louis Triaud, presidente do clube francês, de forma oficial. É certo que os valores da transferência são de 5 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões). A divergência está na porcentagem de direitos econômicos que foi vendida.
Ao Blog do Perrone, Garcia informou que a operação com o Bordeaux foi por 50% dos direitos econômicos: 'Eu tenho 40% dos direitos, o Corinthians 30% e não sei quem tem mais 30%. Todos venderam a metade que tinham e receberão a outra metade numa futura venda', declarou o empresário que intermediou a transferência.
Já o presidente do Bordeaux informou termos diferentes e declarou que o que pagou foi para adquirir integralmente os direitos econômicos, e não apenas a metade.: 'Fizemos tudo de forma perfeitamente legal. Se houvesse um TPO (Terceira Parte que possui direitos econômicos, termo usado para empresas), deveria ser registrado e declarado na Fifa. Em Bordeaux, compramos 100% dos direitos. (...) Tudo é transparente e legal, como sempre no clube', disse Triaud. A preocupação do Bordeaux diz respeito à proibição recente da Fifa para que empresas possuam direitos econômicos de jogadores.
Questionado pelo UOL Esporte, o departamento jurídico do Corinthians informou que o Bordeaux exigiu o acréscimo de cláusulas de confidencialidade ao contrato de transferência de Malcom. Com essa justificativa, a direção corintiana negou à reportagem detalhes com relação à cessão de direitos econômicos.
Segundo apurou o UOL, entretanto, a venda foi de 100% dos direitos, e Bordeaux e Corinthians acordaram uma cláusula futura no que diz respeito a Malcom. Em caso de venda do atacante que seja superior a 3 milhões de euros, o time brasileiro terá direito a um percentual não revelado. Essa é a aposta corintiana para faturar mais com o jogador, cuja transferência teve impacto pequeno nos cofres.
Divisão do valor pago pelo Bordeaux
Retirados os impostos, o valor líquido da transferência gira em torno de R$ 16,5 milhões pelos 100% dos direitos econômicos. Desses, o Corinthians ficará com R$ 4,9 milhões, equivalente a 30%. O percentual que cabe a Garcia é de R$ 6,6 milhões (40% de direitos econômicos). Três empresários que atuam em parceria com Fernando também têm direito a valores da venda: o agente Nílson Moura, proprietário da Art Sports, fica com R$ 2,4 milhões referentes a 15% de direitos, mesmo valor que caberá à dupla Thiago Ferro e Guilherme Miranda.
Mais uma vez Roberto Banana Andrade, Garcias gracinhas e esses negócios obscuros! Agora vamo com calma que tá longe de ser craque! Atacante que joga 62 jogos oficiais e não tem mais de 10 gols, vamos com calma!
Meu pai do céu, um jogador promissor, campeão, jovem por essa miséria, essas coisas nebulosas só acontecem no Corinthians, uma cláusula pra não revelar o valor da venda, isso não tá certo tem muitas coisas a serem explicadas!
Nessas conversas eu não acredito em nada, fica td muito nublado, fica sempre no ar que é td muito sujo netas negociações. 04 empresários com direitos por um jogador, nem precisa falar mais nada.