Amigos fieis, não tem conversa.

É lógico que treinador precisa de tempo para montar o time, mas Cristóvão Borges já demonstrou que o problema dele não é tempo. É competência. Foi contratado mesmo sem ter curriculum para ser treinador do maior clube do Brasil.

O time não tem padrão de jogo, joga espaçado demais entre as linhas (não compactado) e quando o CB muda o time, muda para pior.

Revejam os primeiros jogos dele, quando engatamos quatro vitórias seguidas. O time ainda jogava na base do automático, com jogadores ainda sob efeitos da filosofia de Tite.

Na primeira semana 'cheia' que teve para trabalhar antes do jogo contra o SPFC, Cristóvao desmanchou o legado de Tite. O que se viu foi um time que atacava a esmo e dava espaço para contra-ataques, com nossos zagueiros no mano a mano com os atacantes (que gerou o pênalti para o adversário), coisa que não víamos desde Adilson Batista.

A chance surgiu e a hora é agora. Nada de esperar. Roger Machado, já!

Mas, Zanin, o cara também não tem curriculum! Concordo. A diferença é que vimos no Grêmio de Roger algo que não vemos no trabalho de CB. Padrão de jogo, compactação, marcação alta, sufocar o adversário e, principalmente, uma escola de jogo com a qual estamos acostumados, ao estilo Tite.

O Grêmio caiu de produção, mas o problema lá não é o técnico. É a política interna do clube.

Roger é, ao menos, promissor. Cristóvão não vai virar.

O cavalo está passando selado. E nosso fraco presidente tem a chance de acertar, uma vez ao menos.