Enviado do Corinthians a Londres para negociar com os empresários de Didier Drogba, o ex-superintendente de marketing Gustavo Herbetta está de volta ao Brasil sem uma definição do caso. Antes bastante otimista em fechar a contratação do centroavante, a diretoria do Timão já avalia o acerto como difícil. Por outro lado, o clube está mais confiante em fechar com o meia Jadson.

Mesmo assim, o clube mantém a esperança de ter uma resposta positiva. O clube diz que a pedida salarial do jogador não é um obstáculo – entre R$ 400 e 500 mil. O jogador teria pedido também um carro blindado, uma casa com os custos pagos e um tradutor para acompanhá-lo no período de adaptação ao país.

Em rápido contato com a reportagem do GloboEsporte.com, o presidente Roberto de Andrade disse que ainda não há qualquer novidade sobre o avanço nas negociações. O Timão alega que uma oferta do Olympique de Marselha, da França, dificulta o acerto. O jogador gostaria de encerrar a carreira no clube em que atuou entre 2003 a 2004.

Pessoas próximas aos dirigentes corintianos já se mostram pessimistas na contratação. O departamento de futebol segue sem participar das conversas. As declarações do diretor de futebol Flávio Adauto nos últimos dias minimizaram o clima ruim por conta do interesse, mas não esconderam o descontentamento.

O departamento de marketing e o presidente Roberto de Andrade tratam a contratação de Drogba como fundamental para 2017. O clube acredita que poderia alavancar as receitas. Já o dirigente encara o acerto como a chance de amenizar a crise política em virtude do processo de impeachment e amenizar as críticas da torcida em seu último ano de mandato.

Globoesporte.com