Orgulho! Essa é a palavra que define o meu sentimento ao final do jogo de ontem.

Orgulho em ver nossa torcida, a maior do país, mesmo com uma carga de ingressos reduzida, pouco mais de 2.000 fiéis, cantar mais alto que a maior torcida terceirizada do Brasil, na casa deles, calando-os em diversos momentos.

Orgulho por ver um técnico que chegou ontem tomar a frente do time, parar e pensar, 'Vamos organizar a partir daqui, acertando, a gente resolve lá na frente'. Utilizando da fórmula vencedora, iniciada em 2009 com Mano.

Orgulho maior de ver Cássio pegar tudo que chegou nele e liderar o time. Que baita goleiro. O Gigante, a cada dia, agiganta ainda mais sua história com a nossa camisa. Obrigado Cássio, você é o maior goleiro de nossa história.

Orgulho do Fagner, que jogou nitidamente sem estar 100%, mas enquanto esteve em campo, em nenhum momento deixou de dar raça. Do Henrique, que, na minha visão, cresce a cada jogo, técnico a ponto de até seus 'chutões' serem sempre na tentativa e direção de colocar um companheiro com a posse de bola, preciso, que zagueiraço. Do Léo Santos, que superou atuações duvidosas com firmeza e jogando simples. E bota o Avellar na conta também, ajudou nosso sistema defensivo, nem que seja fechando espaços.

Orgulho dos nossos volantes, Ralf, Gabriel e Douglas. Longe de fazerem as melhores exibições da carreira, longe de estarem em seus melhores momentos, mas respeitaram o manto, anularam, em quase todo o jogo, o forte meio campo adversário. Jogaram com raça demais, com o espirito que um jogador do Coringão tem de ter.

Orgulho por saber que o Romero, antes tão criticado, faz e fará de tudo para defender nossa camisa. Por ver um Clayson buscando jogo, determinado. Até mesmo dos reservas, que tentaram ajudar na raça e na técnica, entraram sem medo.

Orgulho de ver o Jadson, aparentemente morto no final do jogo, sem se aguentar em pé, voltando para defender, fechar espaço e dando o máximo de si pelo nosso Corinthians.

Dá e impressão que realmente o problema era quem estava no comando do time, seja ali no banco de reservas ou na cadeira da presidência.

Pode ser que em uma semana tudo isso, todo esse orgulho, vá por água abaixo. Jamais orgulho de ser Corinthians. Esperamos que não vá embora não. Inclusive, esperamos uma evolução e melhora, um orgulho crescente. Esperança, essa é a segunda palavra da noite de ontem, uma chama de esperança por dias melhores foi acesa em mim.