Venha fazer parte da KTO
x
Fórum do Corinthians

Três anos do Hexa! Relembre o sexto título brasileiro do Corinthians em 2015

Tópico Lendário Entenda as regras
Foto do perfil de Silas

Ranking: 3.375º

Silas 898 posts

Publicado no Fórum do Meu Timão em 19/11/2018 às 13:11
Por Silas Emanuel (@silas.emanuel.de.fre)

Três anos do Hexa! Relembre o sexto título brasileiro do Corinthians em 2015

Antes de conquistar seu sétimo título brasileiro em 2017, o último título nacional do Corinthians foi em 2015. O Hexa veio após uma grande campanha, onde o alvinegro sobrou na tabela. Especificamente no segundo turno, o Corinthians não deu chance aos seus adversários além dos excelentes resultados, mostrou um futebol diferenciado, com posse de bola e excelente poder de decisão. Aquele ‘padrão Tite’ de qualidade, que levou o treinador à seleção brasileira no ano seguinte.

A campanha começou cercada de desconfiança, devido às recentes eliminações no Campeonato Paulista e Libertadores. A equipe que encheu aos olhos de todos no primeiro semestre com um excelente futebol, começou a ser questionada, devido aos maus resultados nas fases de mata-mata.

O principal golpe foi dado com a venda de Emerson Sheik e Guerrero ao Flamengo. Principalmente a saída do atacante peruano, gerou revolta na torcida do Corinthians e fez com que houvesse uma considerável queda de rendimento da equipe no começo do Brasileirão. A derrota para o Palmeiras na quarta rodada, em plena Arena Corinthians, parecia ser o começo de uma crise.

Na rodada seguinte, mais uma derrota para o Grêmio, e já se falava até em briga contra o rebaixamento. Entre triunfos e tropeços, o Corinthians subiu na tabela. Uma vitória marcante naquele primeiro turno, foi contra o Flamengo no Maracanã. Sob os olhares de Guerrero, recém chegado na equipe carioca, o Corinthians aplicou sonoros 3×0, com show de Elias, Renato Augusto e Jadson.

Na rodada seguinte, o jogo que colocou de vez o Corinthians na briga pelo título. 1×0 contra o líder Atlético-MG na Arena Corinthians. O jogo teve requintes de crueldade, com grande atuação do goleiro Walter. O gol saiu dos pés da nova dupla de ataque alvinegra. Vagner Love e Malcom.

Com a saída de Guerrero, Love era a primeira alternativa no ataque. Mas o camisa 99 estava cercado de desconfiança devido ao excesso de gols perdidos. O jovem Luciano ganhou espaço, e o Corinthians assumiu a liderança de vez, em uma de suas boas atuações. Dois gols na virada por 4×3 contra o Sport.

O Corinthians começou a se distanciar na tabela. Boas atuações e uma regularidade fora do comum. O empate contra o Palmeiras na 23ª rodada, simboliza o poder de reação que a equipe alvinegra tinha. Destaque para a boa atuação de Vagner Love, que voltava à equipe titular depois da lesão de Luciano.

Na 31ª e 32ª rodada, duas vitórias que também marcaram a conquista. Contra o Atlético-PR, sonoros 4×1 em plena Arena da Baixada. O time mostrou que jogava bonito e era efetivo, mesmo longe de seus domínios. Mais um show do craque daquele campeonato: Renato Augusto.

Contra o Flamengo, 1×0 com gol de Vagner Love. O tão contestado centroavante, se tornava decisivo na reta final do campeonato.

O jogo em que o Corinthians resumiu como foi sua caminhada naquele campeonato, foi na 33ª rodada. Confronto direto contra o único adversário que chegou perto de ameaçar o Hexa. O Atlético-MG tinha oito pontos a menos que o Corinthians, e buscava em sua casa, diminuir essa diferença. Pois a equipe paulista, não só venceu, como deu show. 3×0 com direito a ‘olé’, dentro do temido Horto.

O jogo do título foi exatamente no dia 19 de novembro. Contra o Vasco, bastava a vitória para que o título viesse. O Vasco brigava para não cair e dificultou as ações. 1×1, com o gol decisivo, mais uma vez de Vagner Love. Com a derrota do Atlético-MG na mesma rodada, o Corinthians matematicamente, se sagrou hexacampeão Brasileiro.

Mas a cereja do bolo, ainda estava por vir. O jogo da entrega da taça, foi contra o arqui-rival São Paulo, na Arena Corinthians. Tite optou por poupar os titulares, atitude até questionada por alguns torcedores. Ninguém queria que o São Paulo ‘carimbasse a faixa’ naquela data. Pois o que se viu, foi um passeio da equipe alvinegra. Os reservas deram um show. Foram 6×1, com show de jogadores que brilhariam posteriormente na própria equipe do Corinthians e até mesmo em outros clubes. Edu Dracena, Bruno Henrique, Rodriguinho, Lucca, Danilo e Romero, foram alguns dos nomes que marcaram essa goleada histórica.

Confira alguns números dessa campanha:

Vitórias: 24

Empates: 9

Derrotas: 5

Gols marcados: 71

Gols sofridos: 31

Pontos: 81 (recorde dos pontos corridos)

Aproveitamento: 71,1%

Cartões amarelos: 64 (menor número do campeonato)

Cartões vermelhos: 2 (menor número do campeonato)

Artilheiros: Jadson e Vagner Love – 13 gols (segunda melhor marca)

Gols dentro da área: 54 gols (76%)

Fora da área: 9 gols (12%)

Falta: 2 gols (2%)

Pênalti: 6 gols (8%)

Maior goleada: Corinthians 6×1 São Paulo, 36ª rodada

Maior público: 44.976 pagantes – Corinthians 6×1 São Paulo

Média de público: 34.149 pagantes (maior média do campeonato)

Muita coisa mudou desde então. O Corinthians conquistou o Hepta em 2017 e a partir daí perdeu diversas peças e aquele bom futebol não se vê mais nessa equipe. Mas a lembrança do timaço comandado por Tite, ficará eternamente guardada nos corações alvinegros.

Avalie este tópico do Fórum do Meu Timão

Responder tópico

Foto do perfil de Augusto M.

Ranking: 926º

Augusto 3.344 posts

@guto2701 em 19/11/2018 às 13:49

Eu era feliz e SABIA! Saudades demais

Foto do perfil de Fabio Slenio

Ranking: 3.857º

Fabio 755 posts

@fabioslenio em 19/11/2018 às 13:30

Esse time foi maravilhoso e deu muitas alegrias, mas amarelou sim na Libertadores perdendo para o Guarani.

O Corinthians não tem mais Libertadores na história por jogadores e treinadores cagões, não sei o que acontece... Times maravilhosos como esse de 2015 e o de 2013 e 98/99 sucumbiram por vários motivos na Libertadores, mas se você pegar no papel os campeões da Libertadores desses anos irão ver que nosso time não devia nada.

Atribuo uma grande parcela dessa derrota ao Tite, que apesar de nos ter dados imensas alegrias jogou de forma covarde e retrancada para trazer o empate tanto quanto o Guarani quanto o Nacional, o time não teve postura, achou que iria trazer o empate ou marcar o gol quando quisesse, alguns jogadores amarelaram no primeiro jogo por falta de vontade de vencer, porém Libertadores não é assim!