Maria Helena dos Reis decidiu eternizar o amor pelo clube na própria pele.
FANÁTICA HÁ MAIS DE 40 ANOS Maria Helena começou a se apaixonar pelo Timão em casa, enquanto via o marido ouvindo os jogos do Timão segundo conta, mais de 40 anos atrás. E desde então o amor só aumentou: ela viu muitos ídolos e títulos, diz ter como maior ídolo o atacante Ronaldo (Fenômeno), e segue sendo a maior corinthiana da família.
&Ldquo;Eu comecei a acompanhar o Corinthians mais de 40 anos atrás. O meu marido escutava os jogos pelo rádio, quando estávamos em casa, e eu o acompanhava. E acabei pegando gosto de acompanhar. Às vezes até parava o que estava fazendo para acompanhar”, conta Maria Helena.
Além de ter feito a tatuagem, ela, que mora na cidade de Araras (cerca de 180km da capital paulista), confirmou a já conhecida tese de que o torcedor corinthiano não vive de títulos, mas sim de Corinthians: o maior momento da história do clube, para ela, não foi nenhuma conquista de taça.
&Ldquo;Eu fiquei mais feliz com o Corinthians quando construíram o estádio. Minha maior vontade é de conhecer ele”, afirma. Mas ao mesmo tempo, ela tem mais carinho por um título em especial.
&Ldquo;O de 1990 (Campeonato Brasileiro), foi o ano em que eu mais acompanhei o Corinthians. E naquele ano até fui ao estádio assistir a um jogo contra o União São João” (vitória do Timão por 1 a 0, com gol olímpico de Neto no estádio Hermínio Ometto, em 12 de maio, pelo Campeonato Paulista)”.
A TATUAGEM DEFINITIVA DO Timão Ter desenhos na própria pele não era exatamente uma novidade para Maria Helena. Ela costumava fazer suas tatuagens de Henna, uma tintura feita a partir da pasta extraída de uma árvore, que normalmente dura cerca de 30 dias até se apagar. Mas a primeira vez que marcou definitivamente seu corpo precisava ser especial, até pelas experiências anteriores - nem todas tão boas. E foi, quando fez o desenho quatro anos atrás, em 2016, e o exibe orgulhosa desde então.
&Ldquo;Uma vez quando estava na praia fiz a tatuagem (de Henna) com um homem que fez para vários torcedores de times diferentes. Fiquei na praia, suei, e quando voltei para o nosso apartamento ela já saiu toda. O pessoal até queria bater no rapaz”, brinca. “Por isso que eu quis fazer uma de verdade desta vez”.
A tatuagem definitiva do Timão fez com que Maria Helena até ficasse conhecida em Araras. “Quando vou à loja, as pessoas falam: ‘A corinthiana está chegando aí’. O meu nome agora é ‘Corinthiana’ lá na cidade”, sorri.
Danilo conta que a avó segue sendo uma torcedora Fiel pelo clube. “Ela acompanha pela gente, mesmo quando não assiste aos jogos está sempre perguntando dos resultados. A vida toda ela usou camisetas, bonés, e sempre presenteava a gente com artigos do Corinthians. Sempre foi muito corinthiana”, revela Danilo.
Mostra que a beleza de uma tatuagem não tem idade que o prazer por um time não tem idade que o respeito com os outros não tem idade vai Corinthians sempre
Odeio tatuagens. Mas se as pessoas querem estragar suas peles pra sempre com tinta, e abrir espaço no corpo pras doenças virem, só me resta respeitar o livre arbítrio de cada um. Mas eu jamais faria uma em mim, por nada no mundo!