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São Paulo, Atlético MG e outros pequenos clamam pela união do Clube dos 13

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Por Meu Timão

Dos 13 times que fundaram o Clube dos 13 em 1987, oito (Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras e Vasco) já anunciaram que negociarão os direitos de transmissão dos Brasileiros de 2012, 2013 e 2014 independentemente da associação, dois estão em dúvida (Inter e Santos) e três se mantêm fiéis à instituição (São Paulo, Bahia e Vasco). No meio disso, a maioria das equipes novatas que menos arrecadam pede o fim da cisão.

Se o Coritiba, um dos sete que entraram na entidade em 1997, logo se juntou aos dissidentes, o fundador Bahia puxa a fila com Sport, Goiás e Atlético-PR na torcida para que os membros mais antigos se entendam - a Portuguesa não informou sua posição, assim como o Guarani, que reelegeu nessa terça-feira o seu presidente, Leonel Martins. Os donos de cotas menores estão cientes da dificuldade que terão em ganhar elevadas cifras negociando sozinhos.

Marcos Malucelli, presidente do Atlético-PR e um dos vice-presidentes do Clube dos 13, espera receber duas vezes mais por meio da negociação conjunta. Dos R$ 13 milhões que o clube recebeu no último contrato, válido para os Campeonatos Brasileiros de 2009, 2010 e 2011, o valor subiria para R$ 30 milhões se a licitação da associação for respeitada.

"É importante que haja bom senso, que todos pensem, porque o Clube dos 13 vem desempenhando um trabalho competente ao longo dos anos. A boa condição é que todos façam parte desse pacote, pois dessa forma negociaremos em bloco, com melhores resultados", concordou o presidente do Sport, Gustavo Dubeux, à Gazeta Esportiva.Net.

O Bahia, por sua vez, afirmou que se não houver outro jeito, será obrigado a conversar sozinho. De qualquer forma, o presidente Marcelo Guimarães não gosta de ver a Rede Globo fora da licitação e criticou a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que cancelou uma vantagem de 10% a favor dos cariocas. "O Clube dos 13 tinha motivos técnicos para dar esse percentual de vantagem. É ruim (a saída), porque a Globo é muito forte. Diminui o potencial que poderíamos vender. Queria e esperava que ela estivesse dentro", afirmou.

Os direitos de todas as plataformas (TV aberta, fechada, pay-per-view, internet, telefonia, etc) dos 20 integrantes do C13 seriam vendidos por cerca de R$ 1,3 bilhão, sendo que o último contrato foi negociado para a Rede Globo por R$ 400 milhões. Apenas a TV aberta seria cedida por um lance inicial de R$ 500 milhões, de acordo com um estudo conduzido por Atlético-MG, Santos, Bahia e Botafogo, e comandado pelo diretor executivo Ataíde Gil Guerreiro, do São Paulo, autor da licitação. Se cada agremiação conversar sozinha, o preço esperado não será alcançado.

"Existia uma cláusula de preferência para a Globo que foi extinta pelo Cade após 13 anos. Agora, as televisões têm que concorrer em igualdade de condição. É ótimo para os clubes, mas claro que isso fere os interesses da Globo. Para que ela vai pagar R$ 1,3 bilhão se paga R$ 400 milhões e consegue, com favores ao clube, renovar por pouco mais do que esse valor?", indagou o presidente do Furacão, Marcos Malucelli, à rádio paranaense Banda B.

Corinthians, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Coritiba, Cruzeiro e Grêmio alegaram irregularidades no processo de Ataíde, e anunciaram que vão negociar sozinhos, sendo que o Timão pediu até desfiliação do C13. Santos e Internacional, que vai se pronunciar na quinta-feira, tendem a ser os próximos, enquanto Atlético-MG e São Paulo estão fechados com o presidente Fábio Koff.

Marcelo Guimarães, presidente do Bahia, não concorda que as negociações estejam sendo conduzidas de forma irregular e rebate o argumento da Globo. "(A negociação) Tem sido transparente, o Bahia participou disso. O que talvez possa ter acontecido, e acho até que aconteceu, foi uma falta de comunicação interna entre os integrantes. Com mais comunicação, não teríamos chegado a esse ponto", previu.

Já Malucelli, do Atlético-PR, lembra que não é tão fácil se desligar do Clube dos 13: além de avisar com 60 dias de antecedência, é necessário pagar as dívidas. "Todos os clubes, sem exceção, que querem negociar diretamente com a televisão são devedores, têm antecipação de cotas. Quando assumimos, o Atlético-PR era devedor, mas, em dois anos, pagamos absolutamente tudo que foi deixado pela diretoria anterior e nunca tomamos um centavo de nossa arrecadação futura", garantiu.

"A questão vai além, são coisas políticas e os clubes ficam a reboque. Estamos com o Clube dos 13 porque somos filiados. Nós, como todos, temos como obrigação ceder os direitos (de transmissão). Muita coisa vai rolar, muito clube vai dar dois passos à frente e quatro, cinco para trás", analisou Malucelli.

Fonte: Gazeta Esportiva

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