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Corinthians estará na Copa

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As especulações recentemente divulgadas de que a cidade de São Paulo estaria fora da Copa 2014 guardam analogia com certas previsões, muito frequentes em finais de ano, de “adivinhos” de variadas procedências.

O principal problema é que elas não se baseiam em fatos, mas em suposições que não se sustentam, examinados os interesses em jogo – não apenas do Corinthians, ou das autoridades municipais paulistanas e estaduais paulistas, mas principalmente do peso político, econômico-financeiro e social de São Paulo para o resto do país e para o governo federal em particular. A Fifa e a CBF também não ignoram o peso e a importância de São Paulo para o Campeonato Mundial. Sabem ainda que a capital paulista é a única que oferece, na dimensão requerida pela Fifa, as condições de sediar o Congresso que antecede o jogo inicial e, também, o Centro de Mídia do evento.

Definir hoje se São Paulo vai sediar ou não o jogo de abertura do Campeonato Mundial de Futebol da Fifa é coisa que nem o finado Polvo Paul, o adivinho-mor da Copa 2010, poderia prever. Mas não é necessário ter poderes mediúnicos para afirmar que São Paulo sediará sim uma chave da Copa 2014.

A construção do estádio do Corinthians obviamente está atrasada. Mas, do ponto de vista técnico, da engenharia brasileira, o prazo que resta até a Copa – 37 meses – é perfeitamente factível para a conclusão da obra, ainda que iniciada em julho ou agosto deste ano.

A construção de um equipamento esportivo do porte de um estádio para a Copa depende de vários fatores, alguns deles predominantemente técnicos de engenharia e arquitetura e outros tantos de ordem legal, administrativa, ambiental e econômico-financeiros, entre outros.

Superados os condicionantes externos, a essência está sediada nas boas práticas de engenharia, a começar nos bons projetos executivos (“Antes de uma boa obra, existe sempre um bom projeto”), desde os projetos geotécnicos (terraplenagem e fundações), passando pelos estruturais, elétricos, hidráulicos e de sistemas de comunicação, controle, segurança etc.

Os projetos de engenharia carregam em si o código genético, o DNA dos empreendimentos.

Sua qualidade determina e condiciona o resultado final da construção ou produção.

Sucedem ao bom projeto as boas práticas da engenharia de construção que, executadas com qualidade, asseguram obter como resultado o produto ou equipamento almejado pelo contratante.

Pode-se afirmar com segurança que uma obra como a de um estádio depende de boas práticas de engenharia combinadas com excelente logística, já que pessoas, materiais e equipamentos devem estar no lugar certo no tempo certo, para garantir eficiência nos processos construtivos.

A decisão de utilizar pré-fabricados de concreto ou estrutura metálica, produzida em usina e pré-montada, permite construir simultaneamente elementos estruturais, superando etapas de trabalho, reduzindo-se tempos de construção e, assim, permitindo encurtar prazos.

Por isso, quando solicitados a avaliar prazos para a construção do Itaquerão, com 65 mil lugares, podemos afirmar que o tempo necessário para a construção pode variar entre 24 e 36 meses, ou um pouco mais, dependendo das condições do clima.

Trinta meses é uma boa aposta!

A solução financeira, que certamente é a parte mais complexa dessa equação, pode ser resolvida com a utilização dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CID), de até R$ 240 milhões; do financiamento de R$ 400 milhões do BNDES e da venda de naming rights, os direitos do nome, além da comercialização de camarotes VIPs. Tudo isso, é claro, exigirá muito mais competência do que a demonstrada até agora pela diretoria corintiana no desenrolar desse imbróglio e na montagem de um plano de negócios viável e no prazo adequado, ou seja, para ontem. No mínimo o estádio para 45 mil pessoas o clube consegue construir apenas com o financiamento do BNDES e os recursos obtidos com naming rights e venda de camarotes, o que garante a capital paulista no Campeonato Mundial da Fifa.

Não dá para saber se a seleção brasileira vai ganhar a Copa 2014. Mas uma coisa é mais que certa: não há chance de São Paulo não estar nessa Copa.

*José Roberto Bernasconi é presidente do Sinaenco/SP e coordenador para Assuntos da Copa do Sinaenco.

Fonte: portal2014

Enviado por: Andre

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