Quando subir no octógono montado no MGM GrandArena, em Las Vegas, no próximo sábado (28), Anderson Silva vai reluzir como ouro. Antes mesmo de encarar Chris Weidman no UFC 168, Spider garantiu mais uma quantia milionária em patrocínios. Com quatro contratos, vai faturar cerca de R$ 1,6 milhão, sem contar o salário e a bolsa pela luta. Porém, mais que o dinheiro e o cinturão dos pesos-médios, é o destino da sua carreira que está em jogo.
A dúvida que paira é se Anderson irá se aposentar após a luta. Aos 38 anos, ele fez fortuna e se concretizou como um ídolo do MMA. Mas isso não dá total segurança para que marcas invistam na sua imagem a longo prazo. Por isso, os contratos são fechados a cada luta.
"O contrato dele é o de patrocínio pontual, de oportunidade. A marca investe por luta ou evento. O que uma marca analisa é a idade e capacidade de exposição, além do tempo de contrato", disse Fernando Ferreira, diretor da Pluri Consultoria.
Nesta revanche, Spider garantiu que Burger King, Corinthians, Wizard e Lenovo vão aparecer no pano de fundo das entrevistas e no calção que ele usará. Axe, da Unilever, e Nextel também negociaram, mas não houve acordo.
“O Anderson tem identidade grande com a marca Burger King, que é jovem, ousada e conectada, assim como ele! Todas as parcerias são decididas por luta, e os contratos são firmados e intermediados pela 9ine”, afirmou a empresa em nota.
Antes de o MMA crescer no Brasil, os principais patrocinadores do lutador eram marcas de açaí e suplementos alimentares. A Nike só passou a patrociná-lo há dois anos. O futuro e o interesse das empresas, agora, dependem da exibição de Spider no sábado.
"Se perder, é grande a chance de ele encerrar, porque estará por baixo. Se vencer, pode fazer mais uma luta e encerrar por cima, pedindo altos valores aos patrocinadores. O cenário oscila de acordo com a apresentação dele", disse Ferreira.

Fonte: Fatima News