Justiça decreta prisão temporária de dois suspeitos em chacina na Pavilhão 9
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Por Meu Timão
Pouco mais de 20 dias se passaram da tragédia acontecida na sede da Pavilhão 9, uma das torcidas organizadas do Corinthians, que vitimou oito torcedores alvinegros.
Depois de avançar nas investigações e se dizer próxima de colocar os responsáveis pelo crime atrás das grades, a Justiça decretou a prisão temporária de dois suspeitos, um é policial militar e o outro já pertenceu à corporação. Ainda assim, a motivação da chacina não é clara, podendo ter envolvimento com drogas ou com a disputa por poder dentro da própria torcida. As informações são da Rede Bandeirantes.
Segundo as apurações do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), o PM e o ex-PM tinham como "alvo" Fábio Neves Domingos, de 34 anos. Para os dois, foi ordenada a prisão temporária de 15 dias. O ex-policial, Rodinei Dias dos Santos, além de já ter sido expulso da Polícia Militar, foi um dos fundadores da própria organizada e foi preso em casa. Já o outro soldado militar, que ainda não teve o nome divulgado, foi preso exercendo seu trabalho.
Com isso, a Polícia Civil concluiu que as outras sete vítimas da chacina foram mortas por estarem juntas com Fábio Neves Domingos, independente do fato de quatro deles já terem passagem pela polícia. Fábio já teve passagem por tráfico de drogas e foi um dos 11 corinthianos presos na Bolívia, no caso da morte do jovem Kevin Espada, durante jogo do Corinthians na Libertadores de 2013.
Seguindo com as investigções, acredita-se que outras pessoas teriam participado do crime. A suspeita é de que, para acobertar os demais culpados, duas motos tenham ficado estacionadas em pontos cegos das câmeras de vigilância, localizadas em postos de gasolina perto da sede da Pavilhão 9.