Além de desviar dinheiro, Marin também já roubou luz do vizinho e medalha de jogador do Timão
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Por Meu Timão
Após permanecer preso na Suíça por mais de 150 dias, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, chegou aos Estados Unidos na última terça-feira. Acusado de receber propinas referentes a contratos da Copa América e Copa do Brasil, o cartola foi extraditado e será ouvido pela Justiça americana no dia 16 de dezembro.
O passado de Marin, um dos responsáveis pela organização do Mundial no Brasil, é, no mínimo, bizarro. Em 2012, após o Corinthians conquistar a Taça São Paulo de Futebol Júnior, o ex-mandatário foi flagrado por câmeras de televisão colocando uma medalha no bolso. A atitude do então presidente da maior entidade do futebol brasileiro fez com que o goleiro Matheus Vidotto ficasse sem a condecoração.
Na época, a Federação Paulista de Futebol declarou que a medalha furtada por Marin era um presente de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da FPF e atual cartola da CBF. Dias depois da polêmica, o arqueiro do Timão recebeu a devida medalha. No entanto, o alvo do FBI é protagonista de uma situação ainda mais inusitada.
Segundo o jornalista Juca Kfouri, Marin fez um “gato” na energia elétrica no prédio onde morava. A fraude foi revelada por um morador que, ao ver a conta de luz chegar a valores exorbitantes, acionou a empresa fornecedora de eletricidade e descobriu a ilegalidade. Em resposta, a CBF entrou com um processo na Justiça contra o jornalista, mas perdeu.
Aos 83 anos, Marin teve de pagar a quantia de 15 milhões de dólares para deixar a prisão de Zurique, na Suíça. Ele está preso em regime domiciliar nos EUA, onde possui um apartamento de luxo. De acordo com o Jornal Hoje, o ex-mandatário tem usado um bracelete eletrônico e pode sair de casa uma vez por semana.