Finanças melhoram, mas Timão planeja manter política austera com gastos
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Por Meu Timão
Com a saída dos principais jogadores do elenco, o Corinthians conseguiu reduzir consideravelmente a folha salarial do elenco. Mesmo assim, o objetivo é seguir economizando para equilibrar de vez as finanças alvinegras.
No ano passado, a folha salarial do Timão girava em torno de R$ 10 milhões. Atualmente, o valor está na casa dos R$ 7 milhões. O diretor adjunto de futebol, Eduardo Ferreira, explicou o porque da economia.
"A ideia era segurar um pouco, para pôr a casa em ordem, como está acontecendo. A parte financeira melhorou muito. A projeção é de um caixa melhor a partir do meio do ano. Daqui para a frente, vamos pensar em reforçar ainda mais o grupo", declarou, em entrevista ao colunista Jorge Nicola.
Parte da complicação em ter esse "caixa melhor" é a privação do dinheiro das bilheterias da Arena Corinthians. Todo o valor arrecadado vai direto para o fundo que paga as contas do estádio.
"É lógico que seria melhor ter a verba da bilheteria. Isso gera um momento de dificuldade, mas ganhamos o maior e mais bonito patrimônio do Brasil. Não dá para querer tudo. E, lá na frente, quando o estádio estiver pago, ele vai ser uma enorme fonte de receita", completou o diretor.
Por conta dessa decisão de manter a folha salarial mais baixa, alguns problemas estão surgindo. É o caso do atacante Lucca. A pedida do atleta é mais alta do que o que o Corinthians pretende pagar. Os números giram em torno de R$ 300 mil.
"De fato, é um patamar muito alto. Mas temos uma reunião marcada para segunda-feira (amanhã) e conversaremos para chegar a um acerto. Espero que o encontro seja positivo", finalizou Edu.