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Ex-presidente do Atlético-MG: 'Não tem homem na CBF para excluir o Corinthians'

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Por Meu Timão

Ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil defendeu o Corinthians contra a CBF

Ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil defendeu o Corinthians contra a CBF

Divulgação

O ex-presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil fez um desafio à Confederação Brasileira de futebol na noite desta sexta-feira. De acordo com o o atual prefeito de Belo Horizonte, a entidade não tem coragem de punir seu clube de coração nem o Corinthians com a exclusão de qualquer competição.

A declaração foi dada no programa Mariana Godoy Entrevista, da RedeTV. Ao ser questionado pela jornalista sobre uma nota do site Antagonista, na qual o blog de direita garante que os dois clubes trabalham nos bastidores contra o Profut e que, diante disso, poderiam ser punidos pela CBF até com a exclusão de suas competições, o ex-presidente do clube mineiro não teve pudor ao rebater tal possibilidade.

"Quem punir Atlético e Corinthians tem de sair do país. Ela (CBF) pode tirar o Pitangui, o Íbis, mas mexer com um Atlético, um Corinthians, um Flamengo, um Internacional... tem de ter coragem, tem de ter muita coragem. E eu conheço esse povo bem, conheço o secretário (Walter Feldman)", afirmou Kalil, que ainda completou:

"Eu ia ser até mais enfático se soubesse mais detalhes do que está acontecendo. Mas, de qualquer jeito, não vão tirar (clubes de competições). Vou ligar para o Daniel (Nepomuceno, atual presidente do Atlético-MG), que é meu amigo, e já vou avisar para fazer o que tiver de fazer porque na Barra da Tijuca (onde fica a sede da CBF) não tem homem para tirar o Atlético e o Corinthians de qualquer campeonato. E o presidente do Corinthians sabe disso também: não tem homem na CBF para tirar o Corinthians de um campeonato", avisou.

Alexandre Kalil aproveitou para falar sobre a situação do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e para reafirmar suas críticas a algumas obrigações impostas aos clubes por parte do Profut.

"Del Nero está naquela situação... eu não tenho nada contra ele, ele nunca teve nada contra mim. Eu tenho contra o secretário geral (Feldman), que é um aproveitador, que está levando o futebol brasileiro a essa situação. Tudo que foi conseguido, como o Profut, foi os clubes que conseguiram. É importante que as torcidas saibam disso. Ou alguém acha que foi a CBF que conseguiu algo? Deputado? Senador? Nada", disse.

"A proposta é boa e está sendo cumprida, agora, espera...dizem 'Eu estou mandando vocês (clubes) terem uma equipe feminina de futebol'. É mesmo? A Globo vai comprar a transmissão? A Rede TV vai? Estão criando uma despesa a mais, assim é tratado o futebol", finalizou o ex-presidente do Atlético-MG.

Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, ou, como é popularmente chamado Profut, é a lei sancionada no dia 5 de agosto de 2015, que tem como principal objetivo ajudar os clubes a quitar suas dívidas com a União. Para isso, serão feitos refinanciamentos das dívidas fiscais. Quem aderir ao Profut vai refinanciar suas dívidas em um prazo de 20 anos (240 parcelas). Além do longo tempo, o Programa reduzirá 70% das multas e 40% dos juros. Cerca de 50 clubes aderiram ao Profut. Dos 12 maiores clubes do Brasil, apenas o Palmeiras não fará parte do Programa. Em contrapartida, os clubes precisam cumprir diversas obrigações para poder se manter dentro do programa.

Confira abaixo os principais pontos inseridos na MP do Profut.

Gastos com Futebol
Os clubes só poderão gastar até 80% de seu orçamento anual para gastos com salários e direitos de imagem. Os outros 20% serão para outras áreas (base, futebol feminino, etc).

Controle de Déficit
Os clubes terão que ter uma redução progressiva de seu déficit fiscal.

Inelegibilidade
Dirigentes que cometerem gestão temerária e que prejudicarem as finanças de seus clubes serão afastados por um período de 10 anos.

CND
Clubes terão que apresentar a Certidão Negativa de Débitos (CND) junto à Receita para poder disputar as competições. Caso contrário, poderão ser rebaixados de Série.

Receitas
Os clubes só poderão antecipar até 30% das receitas da próxima gestão.

Mandatos
Os dirigentes eleitos só poderão permanecer nos cargos por quatro anos, com possibilidade de apenas uma reeleição.

Conselhos
Os órgãos e conselhos das entidades passam a ter a presença de atletas para decidir e aprovar o regulamento das competições.

Clube-Empresa
Estimula os clubes a se tornarem uma sociedade empresária oferecendo um regime tributário especial com uma única taxa de imposto de 5%.

Ingresso popular
Prevê que parte da carga de ingressos para os jogos de futebol tenham preço popular.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians.

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