No que depender da diretoria do Corinthians, a confusão generalizada promovida por torcedores da Universidad de Chile na Arena no último dia 5 de abril não passará sem punição. Em entrevista ao jornal chileno El Mercúrio, Flávio Adauto confirmou que o clube pedirá à Confederação Sul-Americana de Futebol uma sanção ao adversário, no caso, os portões fechados do estádio Nacional, em Santiago, no duelo de volta no dia 10 de maio.

“Certamente vamos denunciar a Universidad de Chile perante à Conmebol. Estamos vendo todos os antecedentes”, confirmou o diretor de futebol do Timão, deixando claro que o clube já busca outros casos parecidos para servir de exemplo no documento que será enviado.

De acordo com o jornal chileno, um dirigente da LA U que não quis se identificar não condenou o Corinthians pelo pedido, ao afirmar à reportagem em off que “não está em nossas mãos evitar que nos denunciem ou que o árbitro já tenha informado sobre os incidentes. Só nos resta esperar”.

Vale lembrar que a diretoria da Universidad de Chile, consciente da gravidade do problema, já enviou ao Corinthians o pagamento pelo prejuízo causado pelos seus torcedores. Os 218 assentos quebrados custaram algo em torno de R$ 73 mil (15 milhões de pesos chilenos).

Relembre o caso

No dia 5 de abril, primeiro confronto entre as equipes na Arena Corinthians, torcedores da equipe chilena depredaram cadeiras e causaram uma confusão generalizada no setor visitante do estádio. A Polícia Militar prendeu 26 chilenos durante a confusão, que ainda teve uma funcionária do estádio agredida, além de danos em um banheiro do setor. Todos os presos foram liberados sob fiança dois dias do ocorrido. Na última semana, a La U enviou ao Corinthians o dinheiro do prejuízo causado por seus torcedores na Arena.

Dentro de campo, alheio a confusão, o Corinthians venceu a equipe chilena por 2 a 0 e conseguiu boa vantagem na Sul-Americana. O jogo de volta, marcado para o dia 10 de maio, acontece no estádio Nacional, em Santiago.

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