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Responsável pela Neo Química Arena sobre público reduzido nos estádios: 'Prejuízo será maior'

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Por Meu Timão

Caio Campos, superintendente de marketing do clube e gestor da Neo Química Arena, criticou volta do público nos estádios

Caio Campos, superintendente de marketing do clube e gestor da Neo Química Arena, criticou volta do público nos estádios

Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians

A Neo Química Arena terá mais prejuízo com a liberação parcial de público do que se permanecer fechada como está desde o último mês de março devido à pandemia. Essa é a avaliação do principal gestor do estádio do Corinthians.

De acordo com Caio Campos, superintendente de marketing do clube, a única maneira de aumentar um buraco financeiro seria cobrar um valor exorbitante pelos poucos ingressos que seriam disponibilizados. Algo que a diretoria não parece disposta a fazer.

"O pessoal fala em voltar com 10%, 15% do público. O pessoal tem que começar a discutir de forma mais técnica. É legal? É legal pra quem? Que clube fecha a conta da operação de um jogo com apenas 10, 15 mil pessoas? Eu até fecho, mas com que ticket médio? Quanto terei de cobrar do meu torcedor? O torcedor é passional, está no direito dele. Eu não posso dizer do nada "meu ingresso vai custar 180, 200 reais", até porque não vou ter como fechar setor. Vou pegar 15, 20 mil pessoas confinar num lugar apenas do estádio? Não dá. É complexo", afirmou Caio, durante o evento Máquina Talks, do portal Máquina do Esporte.

"Estamos falando em voltar...na minha opinião, se fala isso por um capricho, isso não vai mudar nada. Pelo contrário. Isso vai piorar, a pandemia não acabou. E ainda vai criar uma despesa maior. Quem paga essa conta na última linha é o clube. Isso me preocupa como gestor, como profissional. Meu presidente (Andrés Sanchez) está ciente dos problemas que podemos ter se ficar com essa restrição de público na arena", completou.

O superintendente de marketing do Corinthians também fez um balanço sobre o impacto da pandemia na Neo Química Arena que, desde o último mês de março, está fechada ao público.

"Foi um ano perdido. A receita da Neo Química Arena caiu 90%, a gente teve que readequar todos os contratos de camarotes, temos muitos camarotes de festa e business, que nossos parceiros estão sem trabalhar, a gente teve que renegociar as cadeiras (cativas) vendidas...foi complexo. Essa onde não passou, não. Vamos ter que segurar (a situação) com estratégia e planejamento. É muito complicado para nós a questão operacional, nosso equipamento (estádio) é gigante e não para. As despesas caíram, mas não na mesma proporção das receitas. Eu tive uma diminuição de receita de 90%, mas não tive a despesa caindo esse mesmo percentual", lembrou Caio Campos.

Os últimos nove jogos do Corinthians em Itaquera foram com os portões fechados. A saber: Ituano, Palmeiras, Mirassol, Palmeiras, Coritiba, Fortaleza, Botafogo, Palmeiras e Bahia.

Veja mais em: Neo Química Arena, Diretoria do Corinthians e Pandemia do coronavírus.

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