A (nova) saída de Edno do Corinthians deve ocorrer nesta quarta-feira. A demora do acerto com a Portuguesa – e a mínima chance de o negócio não sair – é um velho problema para a diretoria corintiana.

O meia-atacante tem alto salário (cerca de R$ 120 mil mensais) e o clube quebrou a cabeça para aceitar quem topasse pagar até mesmo a metade do valor. O jogador queria voltar para o Botafogo, também foi procurado pelo Vitória e outros clubes da Série B, mas nenhum destes resolveu assumir os gastos. Não é permitido por lei reduzir o salário de um tralhador com contrato vigente. O Timão já “quebrava o galho” em bancar parte da conta.

Por muito tempo, em um passado recente, o nome do problema foi o atacante Souza, que hoje está emprestado ao Bahia. Desde o meio de 2009, quando o clube percebeu que não era aquele jogador do Goiás e Flamengo, sua saída tornou-se um impasse. Goiás, Atlético-MG e Monterrey-MEX foram algumas das tentativas frustadas. Nenhum quis sonhar nem mesmo com a metade de seu salário, que começou em R$ 175 mil mensais e terminou em R$ 205 mil mensais no fim de 2010.

No caso de Edno, ele tem contrato até 9 de setembro de 2013 e espera continuar ganhando o que foi acordado no momento de sua contratação pelo Timão. Em setembro de 2009, foram desembolsados R$ 3,5 milhões por 40% de seus direitos econômicos. Os outros 60% são da Lusa, que deverá ter a missão de “revalorizar” o jogador, que em uma época já chegou a ser cobiçado por Santos, São Paulo, Flamengo, Internacional e clubes do exterior.

Os presidentes Manoel da Lupa e Andrés Sanchez já tiveram encontros e estão praticamente acertados. O Corinthians já avisou quanto vai pagar. Resta a Portuguesa aceitar ou, de última hora, pular fora.

Enviado por: Matheus Rodrigues