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Falta de garantia trava financiamento do BNDES e construtora admite preocupação

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Apesar da burocracia, 51% das obras já estão concluídas

Apesar da burocracia, 51% das obras já estão concluídas

Adriano Lima/Terra

O BNDES aprovou em julho um financiamento de R$ 400 milhões para a construção do Itaquerão, em São Paulo. Quase três meses depois, entretanto, nenhuma parte desse valor chegou até a obra por falta das garantias exigidas no contrato do empréstimo. O estádio, que será entregue ao Corinthians, foi escolhido para o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

Sem o dinheiro, Corinthians e Odebrecht admitem preocupação com o estádio. De acordo com o clube e a construtora, o ritmo do trabalho pode ser comprometido caso os recursos não cheguem até novembro.

A liberação do empréstimo depende da assinatura de um contrato com o Banco do Brasil. O Itaquerão é, formalmente, tocado por um fundo imobiliário. O BNDES não faz empréstimos a esse tipo de empresa. Por isso, quem ficou de repassar o dinheiro ao estádio é o BB.

O BB ficará responsável pelo pagamento do empréstimo no BNDES. No entanto, exige que o Corinthians e a Odebrecht apresentem garantias de pagamento do crédito antes que ele assuma esse compromisso e repasse o dinheiro.

Geralmente, operações desse tipo levam cerca de um mês para serem concretizadas depois que o BNDES anuncia a aprovação do crédito. No caso do Itaquerão, as dificuldades com os ajustes financeiros do empréstimo já retardaram a liberação do dinheiro em quase dois meses.

A construção do Itaquerão foi orçada em R$ 820 milhões. Contudo, toda a preparação do estádio para a Copa deve elevar o custo da obra para até R$ 1 bilhão já que estruturas temporárias (restaurantes, elevadores, assentos móveis etc) não constam do orçamento inicial.

Quase metade de todo esse investimento deve ser pago com o financiamento do BNDES. O restante do dinheiro para a obra deve vir de incentivos fiscais da Prefeitura de São Paulo e de ajuda do governo estadual –ambos os recursos também ainda não foram liberados.

De acordo com a Odebrecht, o andamento das obras precisa dos recursos do BNDES. A empresa já antecipou boa parte do valor do financiamento por conta própria. Agora, admite que precisa do crédito para continuar tocando a construção. “O ritmo das obras está vinculado à disponibilidade desses fundos e à liberação do empréstimo do BNDES.”

Para o Corinthians, o risco maior não diz respeito ao andamento da construção, mas ao seu custo. Se o atraso de prolongar, o valor da obra poderia ser impactado.

Só o fato de o empréstimo do BNDES para o Itaquerão depender do BB já encarece o financiamento. Enquanto outros estádios financiados pelo BNDES assinam contrato diretamente com o banco, o estádio de São Paulo depende da intermediação do BB, que cobra uma “comissão” por isso. Essa comissão é chamada de spread.

O BB não informa o valor dessa comissão por razões contratuais. Segundo o Corinthians, o banco acrescentará cerca de 0,5 ao juro do empréstimo por intermediar a operação.

Por razões contratuais, o BB também não informa o andamento da liberação do crédito.

Fonte: O Documento

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