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Corintianos são ídolos de clubes japoneses

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O Japão é um país com costumes muito diferentes dos praticados pelos brasileiros. A maioria dos jogadores terá dificuldades com a cultura e a culinária locais. Mas Danilo, Emerson e Fábio Santos vão tirar o problema de letra.

Os três corintianos já defenderam clubes japoneses ao longo da carreira e se sentem em casa quando o assunto é o palco do Mundial de Clubes.

O primeiro a desbravar o país foi o Sheik. Com poucas oportunidades no São Paulo, o atual camisa 11 do Timão, então aos 22 anos, foi defender as cores do Consadole Sapporo, da Segunda Divisão. Ainda jogou pelo Kawasaki Frontale antes de chegar ao Urawa Red Diamonds, time pelo qual atuou por quatro anos com sucesso. Querido pela torcida do Urawa, o atacante foi artilheiro da Liga Japonesa em 2004 e, lá, entrou de cabeça na cultura do país.

“Falo japonês fluentemente e gostei muito do país. Foi um período legal. Agora, vou poder rever alguns amigos daquela época”, comenta Emerson.

Fábio Santos seguiu caminho semelhante. Saiu aos 20 anos do São Paulo e jogou durante um ano no Kashima Antlers. Apesar do empréstimo curto, o camisa 6 se lembra com carinho da passagem pelo país.

“Eu era muito novo na época e estava acostumado a jogar na minha cidade, com meus pais por perto. Então, aprendi muita coisa e ficaria feliz se voltasse a jogar em um time do Japão”, destaca o lateral-esquerdo.

vitorioso/ Emerson e Fábio Santos chegaram antes, mas foi Danilo, sem dúvida, o mais vitorioso dentre os três em solo nipônico. Titular do São Paulo na conquista do título mundial de 2005, chamou a atenção do Kashima Antlers e, pouco mais de um ano depois, chegava ao clube — exatamente quando Fábio voltava ao Brasil.

Foram três anos e três títulos da J-League (como é chamada a liga local). Ao fim do contrato, ele acabou acertando a vinda para o Corinthians, mas não por desejo dos dirigentes do Kashima. Se dependesse deles, Danilo ainda estaria por lá.

“Achei que seria muito mais difícil para me adaptar ao país, mas, depois de um tempo, já estava gostando demais do Japão. Eu e minha família sentimos saudades”, reconhece o camisa 20 do Timão.

Emerson recebeu o apelido de Sheik pelo sucesso no Oriente Médio, mas jogou por cinco anos no Japão e quatro entre Catar e Emirados Árabes. Recém-saído do São Paulo, clube no qual se tornou profissional, o atacante moldou sua carreira no futebol japonês de 2000 a 2005, jogando por Consadole Sapporo, Kawasaki Frontale e Urawa Red Diamonds. Ao se sagrar artilheiro da Liga Japonesa em 2004, com 27 gols, o atacante caiu nas graças da torcida. Interessado pela cultura local, o atacante aprendeu a falar japonês fluentemente.

Danilo foi ídolo do Kashima Antlers. O meia passou três anos no clube (2007, 2008 e 2009) e conquistou a Liga Japonesa nas três oportunidades. Deixou o país após o fim do contrato e acertou com o Corinthians. Os três títulos fizeram do atleta ídolo local. Ele conta que, antes das partidas, era normal se deparar com torcedores em sua porta apenas esperando para lhe desejar boa sorte. No período em que permaneceu no Japão, Danilo aprendeu a gostar da culinária local e, sempre que possível, vai com a família a restaurantes japoneses.

A experiência de Fábio Santos no Japão foi um pouco diferente das de Danilo e Emerson. A passagem de um ano serviu muito mais como experiência de vida do que propriamente como evolução em seu futebol. Criticado pelos são-paulinos por falhar diante do Once Caldas na semifinal da Libertadores de 2004, o lateral, então com 20 anos, foi emprestado para o Kashima Antlers. Não ganhou títulos, mas o tempo distante de casa ajudou a apagar as críticas do passado.

Entrevista com Danilo, meia do Corinthians
‘Eu me acostumei até com terremoto’

DIÁRIO_ Você ficou por três anos e faturou três títulos no Japão. Deve guardar boas lembranças do país...

DANILO_ Com certeza. Não tenho nada a reclamar do período no qual morei no Japão. Até a adaptação foi mais tranquila do que eu achava que seria.

Sofreu muito com a língua ou a culinária do país?

Ah, a língua é bastante difícil. No começo, não dá para entender nada. Depois, a gente acaba se acostumando. Assim como em relação à culinária.

Ainda gosta de comida japonesa?

A comida japonesa do Brasil é diferente. No Japão, parece que é mais saborosa. Mas eu aprendi a gostar. Hoje, até vou com a minha família a restaurantes japoneses em São Paulo.

Quais foram suas maiores dificuldades no Japão?

No começo, os terremotos acabam assustando um pouco. Vira e mexe, a terra tremia um pouco.

Foi difícil superar o medo?

A gente se acostuma com tudo. Eu me acostumei até com os terremotos (risos). Eles têm estrutura boa para isso no Japão. Depois de um tempo, a gente se sente mais seguro, sabendo desse preparo.

Você ainda sente vontade de voltar a morar no Japão?

Até que seria legal. É um país do qual eu e minha família gostamos bastante.

Fonte: Rede Bom Dia

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