Léo Príncipe está entre os jogadores que optaram por deixar o Corinthians no meio da atual temporada. Sem espaço com Osmar Loss, o lateral-direito, cria das categorias de base do Timão, acertou empréstimo ao Le Havre, clube pertencente à segunda divisão do Campeonato Francês. Cerca de quatro meses após a chegada à Europa, o brasileiro espera pela estreia no novo time. E não como lateral...

Em entrevista à Rádio Jovem Pan veiculada na quarta-feira, Léo Príncipe afirmou que vem treinando como ponta-direita pela equipe B do Le Havre, que possui fama de formar atletas para equipes de ponta do Velho Continente – é o caso do meia francês Paul Pogba, atualmente no Manchester United, da Inglaterra.

“Já, já fui (testado em outras posições)”, disse. “Quando os jogadores não são relacionados pela equipe A, eles jogam pela equipe B, é o que está acontecendo comigo por enquanto. Estou jogando como ponta-direita. É uma diferença grande para mim, mas estou me adaptando bem e assim que vou levando por enquanto”, acrescentou o jovem, de 22 anos de idade.

“Eu notei que aqui eles usam muito a movimentação do jogador, a troca de posição. Aqui foi uma diferença para mim. No Corinthians, a gente trabalhava muito focado, cada um na sua posição, e aqui acaba que lateral às vezes vai para o meio de campo, roda. É uma diferença muito grande”.

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Léo deve permanecer na França ao menos até junho de 2019, quando seu contrato com o Le Havre chegará ao fim. A intenção dele é retornar ao Corinthians, ao qual está vinculado até dezembro do ano que vem. Ainda assim, permanecer no futebol europeu não parece má ideia para a cria do terrão corinthiano.

“Claro que pretendo, qualquer jogador pretende jogar com a camisa do Corinthians. Saí para poder evoluir. Se não for o caso de voltar, construir minha carreira aqui na Europa também é uma boa opção. Espero definir como será meu ano aqui para depois pensar no futuro”, resumiu Léo, que tem procurado se aprimorar na cultura e na língua do país.

“Estou começando a me virar já. São três meses aqui, não tem ninguém que fale português no clube. Então tenho que me virar no francês, com um pouco do inglês que tenho também. Aos poucos vou pegando a língua”, concluiu.

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