Imagina como seria enfrentar uma equipe comandada por alguém que tem um aproveitamento de aproximadamente 70% contra rivais e apenas três derrotas. Haveria um certo receio, correto? Pois, é assim que os três maiores clubes do estado de São Paulo se sentem quando enfrentam o Corinthians.

Com a vitória por 2 a 1, sobre o Santos, no último domingo, a equipe de Fábio Carille manteve sua invencibilidade em clássicos neste temporada. São cinco jogos disputados, com três vitórias e dois empates. Nesta segunda-feira, o lateral-direito Fagner analisou o desempenho do treinador e da equipe nessas partidas.

“Acredito que vai muito da leitura do Carille dos adversários e do entendimento dos atletas de comprarem a ideia dele. As coisas têm dado certo, isso é o mais importante. Na hora da execução as coisas têm de acontecer da maneira que ele planejou”, disse Fagner ao SporTV.

“O clássico é diferente pela rivalidade. Sabemos da dificuldade que é, da tristeza que é perder e do benefício que te traz vencer. Uma semana de tranquilidade para trabalhar”, acrescentou.

Ao todo, são 25 clássicos disputados por Carille, com 15 vitórias, sete empates e apenas três derrotas. Números que resultam em um aproveitamento impressionante de 69,3%. Além de 31 gols a favor e 16 sofridos.

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Por outro lado, o Corinthians voltou a terminar um clássico com menos posse de bola. Em Itaquera, o Santos teve 58%. Porém, Fagner aproveitou esses números para enaltecer o controle de bola da equipe sem a bola, lembrando as atuações de 2017.

"Em 2017, nossa equipe conseguia controlar o adversário sem a bola. É uma identidade que estamos criando também esse ano. Quando não estamos com a bola todos precisam ter sua função tática bem elaborada, para que a gente consiga não levar perigo ao nosso gol. E quando tem a bola tentar trabalhar com qualidade e ser efetivo", concluiu o lateral.

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Ceará, em sua Arena, pela partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Timão pode perder por até um gol de diferença, que mesmo assim avança de fase.

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