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Mano chora, dá volta olímpica e diz 'até breve' ao Corinthians

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Por Meu Timão

O adeus de Mano

O adeus de Mano

Ricardo Matsukawa/Terra

Desde que os portões do Pacaembu foram abertos, no início da tarde deste domingo, estava combinado que só haveria um protagonista. Mano Menezes levou mais de 26 mil torcedores para acompanhar o Corinthians, o Guarani, mas principalmente o seu último ato a caminho da Seleção Brasileira. Ovacionado, foi até às lágrimas, o que é incomum para um homem tão frio em suas reações, mas aos microfones disse apenas "até breve" em vez de adeus.

Mano viveu a noite dos sonhos de qualquer treinador de futebol. Pisou no gramado às 18h30 com o nome cantado pelo torcedor corintiano. Do túnel de acesso ao banco de reservas, caminhou só. Balançou a cabeça a cada passo e, já perto de se sentar, fez alguns acenos à plateia. Este domingo foi um dia em que Luis Antônio Venker de Menezes, gaúcho de Passo de Sobrado, 48 anos, foi além do que sua frieza, típica para um homem de origens alemãs, costuma lhe permitir.

Em 90 minutos de bola rolando, ele parecia mais concentrado que emocionado ou com preocupações. Foram poucas as vezes em que levantou do banco de reservas e se dirigiu à área técnica. Sua principal aparição foi no momento mais delicado da partida: Dentinho fora expulso e o Guarani crescia. Mano Menezes gritou tanto aos ouvidos do quarto árbitro que o inexperiente Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral sucumbiu. Assim, o juiz expulsou o zagueiro Aílson, de forma exagerada, e praticamente recolocou o Corinthians em jogo que teve final apoteótico e dois gols de Bruno César.

O jogo acabou, mas nenhum corintiano presente ao gramado quis o vestiário. Os atletas foram à entrada do túnel de acesso e fizeram um corredor enquanto Mano Menezes efetivamente partiu para a despedida. Com quatro policiais, dois seguranças e fiscais da Federação Paulista em volta, foi até o setor de numeradas.

Começou a acenar e assim foi rodeando o Pacaembu: ao portão de entrada, setor normalmente ocupado pela facção organizada que pediu sua cabeça há dois meses, se mostrou generoso. Girou o campo cumprimentando a todos e chegou ao corredor dos jogadores. Foi abraçado, jogado para o alto e até chorou.

O adeus final foi para o tobogã, habitualmente o palco dos torcedores mais humildes. Mano Menezes fez reverência, como quem se curva a alguém grandioso. Foi assim que tratou o Corinthians, a quem deixa ovacionado após 2 anos e 7 meses de uma relação intensa, mas grandiosamente positiva para todos os envolvidos.

Fonte: Terra

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