Meia do Corinthians relembra plano de Carille e sensação ao calar estádio rival em título de 2018
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Por Meu Timão
A quarta-feira é de boas memórias para a torcida do Corinthians. Há exatos dois anos, também em um dia 8 de abril, a equipe alvinegra batia o Palmeiras nos pênaltis e confirmava seu bicampeonato paulista. Por mais aflita que a Fiel tenha ficado nas penalidade, os comandados de Carille seguiram o plano do comandante, como revela Rodriguinho.
"Naquela época a gente não tinha essa noção do que representava aquilo. A gente estava focado em jogar, com um sentimento bom, de confiança, que poderíamos chegar lá, contra tudo e contra todos e vencer para levar aos pênaltis", relembra o meia, em entrevista à Gazeta Esportiva.
“Fizemos um gol no começo que deu uma equilibrada e trouxe o emocional de volta na partida. A gente defendia muito bem e sabia que se aparecesse uma oportunidade, tínhamos de aproveitar. Seria muito difícil entrar na nossa defesa. Confiávamos no Cássio também, um cara que cresce muito em finais e pega pênaltis”, completou.
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O plano foi executado com perfeição e rapidez. Logo no início da partida, o próprio Rodriguinho aproveitou oportunidade para marcar e devolver o 1 a 0 sofrido pelo Timão na Arena Corinthians, uma semana antes.
Na hora de lembrar o embate, o meia faz questão de ressaltar o trabalho de Fábio Carille na conquista que calou mais de 41 mil pessoas no Allianz Parque.
"O Carille é genial com isso. Quando é pra mexer com ego, administrar jogadores, ele é muito bom para isso. Logo após a derrota, já entrou um trabalho psicológico muito forte para não deixar a equipe se abalar, mostrar que jogamos bem", resumiu.
"Foi estranho (o silêncio). Completamente diferente de todas as sensações que já tive. Um estádio em silêncio foi engraçado, mas teve um sabor especial. A gente vibrou muito e sabia que toda São Paulo estava vibrando com a gente", concluiu.
Marcado na história do clube por esses e outros momentos, Rodriguinho não esconde o carinho pelo Timão. Em entrevista recente, inclusive, ele revelou não ter entendido a falta de proposta por um retorno no início desse ano, quando deixou o rebaixado Cruzeiro e acabou se juntando ao Bahia.