Dida chegou à Copa em alta pelo Corinthians e mais experiente, mas técnico preferiu escalar Marcos
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Por Tomás Rosolino
Um dos membros do Corinthians na delegação que foi para a Copa do Mundo com a Seleção Brasileira, o goleiro Dida atravessava grande fase na carreira antes do pentacampeonato mundial. Ainda assim, acabou preterido por Marcos na escolha de Luiz Felipe Scolari, que havia comandado o arqueiro em seus tempos de Palmeiras.
Àquela altura, Dida já somava um título de Libertadores, pelo Cruzeiro, em 1997, um Mundial, um Brasileiro, uma Copa do Brasil, uma Liga Rio-SP e um Paulista pelo Corinthians, entre 1999 e 2002, além de ter atuado pelo Milan em alguns daqueles anos.
Emprestado ao Corinthians em duas oportunidades, uma para ganhar ritmo de jogo, entre 1999 e 2000, e outra por causa de um grande imbróglio envolvendo sua documentação, entre 2001 e 2002.
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Na época, a Uefa fez uma grande investigação a respeito de passaportes falsos envolvendo atletas sul-americanos e a Liga Italiana suspendeu por um ano o goleiro, além de outros seis jogadores, dentre eles o atacante Fabio Júnior, ex-Cruzeiro.
Sem poder atuar na Itália, Dida veio ao Brasil e manteve seu alto nível no Timão, sendo lembrado por Felipão no grupo. Na Copa, porém, não atuou nem contra a Costa Rica, no terceiro jogo da fase de grupos, quando a equipe já estava classificada para as oitavas de final da competição.
Reserva também em 1998, Dida só foi conquistar a titularidade absoluta da equipe no ciclo seguinte. Campeão da Copa das Confederações em 2005, foi o principal nome do setor durante as Eliminatórias e titular durante a campanha na Copa da Alemanha, em 2006, que terminou nas quartas de final.