Corinthians prolonga férias do futebol e admite que pandemia fez patrocinadores pararem de pagar
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Por Meu Timão
Diretor confirmou preocupação pela suspensão de alguns patrocínios
Danilo Fernandes/ Meu Timão
A incerteza causada pela pandemia do novo coronavírus faz com que decisões precisem ser tomadas quase que diariamente pelo Corinthians e por outros clubes. Nesta terça-feira, por exemplo, a direção alvinegra confirmou que vai prolongar as férias dos elencos por mais dez dias, chegando a um mês de recesso oficial por conta do Covid-19.
“Acertamos inicialmente a questão dos 20 dias de férias e agora serão mais dez dias. Em relação aos salários, vamos pagar enquanto tivermos condições. As dificuldades são grandes, principalmente com a perda do pagamento dos patrocínios. Não adianta fazer um acordo para pagar 60% ou 70% dos salários e daqui um mês você não conseguir cumprir”, afirmou Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do clube, ao SporTV.
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O problema relatado pelo dirigente não é de hoje. Ainda no final do mês de março, a reportagem do Meu Timão confirmou a baixa financeira causada pela suspensão de alguns contratos de patrocínio. Até aquele momento, quatro parceiros já tinham comunicado o Corinthians sobre a decisão de parar de cumprir com seus vencimentos.
“A gente tem trabalhado para achar soluções, mas é difícil por não ter previsão de volta do futebol. Nossa receita é patrocínio e TV, pois já não tínhamos a bilheteria do estádio que estava direcionada para o pagamento da dívida da arena, então não sentimos tanto. Mas alguns patrocinadores pararam de pagar, já que suas marcas não aparecem mais. A própria Rede Globo também não efetivou o pagamento da última parcela do Paulistão. E ainda tem o Brasileirão, que é nossa grande receita, por isso nos preocupa muito essa situação”, concluiu.
O Corinthians, vale destacar, não entra em campo há exatamente um mês e segue sem previsão de retorno dos compromissos. Até aqui, o Brasil está longe de cumprir os critérios da Organização Mundial da Saúde para pôr fim ao período de isolamento social necessário para conter o avanço do novo coronavírus.
