Eliminado na segunda fase da Copa Libertadores e em má fase no Campeonato Paulista, o Corinthians enfrente uma forte pressão neste início de temporada. Nesta quarta-feira, o goleiro Walter analisou o momento da equipe alvinegra e exigiu um "equilíbrio" maior quando a bola voltar a rolar no Brasil.

"Estamos tentando manter equilíbrio, estávamos sofrendo gols todos os jogos. Mas os números de posse de bola e finalização aumentaram, por isso precisa desse equilíbrio. Não tomar gols e continuar em cima do adversário. Claro, com vitórias e resultados positivos as coisas facilitam e teremos uma tranquilidade maior para trabalhar", disse em entrevista à Rádio Globo.

Na sequência, o camisa 27 do Timão saiu em defesa de Tiago Nunes, que vem sendo contestado por parte da torcida e até mesmo da imprensa. O jogador exaltou o conhecimento do treinador e garantiu que todo elenco confia em seu trabalho.

"Todo elenco confia 100% nele (Tiago Nunes). É um cara inteligente, que conhece muita coisa e ele está nos passando isso. Estamos trabalhando para formar um time forte, como falei, as vitórias facilitam. Os resultados podem dar confiança e o grupo com a confiança alta as coisas vão fluir melhor. Tiago Nunes é um baita treinador e vai trazer muita coisa boa para nós", analisou.

Por fim, Walter também detalhou sua nova rotina durante a quarentena. O arqueiro admitiu que a preparação não vem sendo executada com a mesma eficiência do CT Joaquim Grava e ainda falou sobre questões salariais, já que uma redução pode acontecer nos próximos meses pelo surto do novo coronavírus.

"Situação é difícil, não só para mim mas para todas as áreas. Está sendo muito difícil para os trabalhadores. Para nós, atletas, a preparação é um problema. Estou treinando o que dá em casa, às vezes vou para um lugar sozinho e mantenho contato com especialistas. Como estou no interior, tenho mais facilidade para fazer determinadas coisas, mas a preparação cai muito de rendimento perto do que seria no clube trabalhando", expôs.

"Por enquanto deram as férias para nós. A parte salarial de março seria integral, agora é esperar essas férias e ver como vai ser a situação. Ainda não sabemos como vai ficar essa situação, cada dia as coisas mudam. Terá uma negociação para poder ver o que foi feito", concluiu.

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