Diretor financeiro do Corinthians explica corte no salário dos funcionários: 'Preservar os empregos'
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Por Meu Timão
Sem jogos há mais de um mês, o Corinthians sente nos cofres o impacto da pandemia do novo coronavírus. De um lado, cinco patrocinadores já suspenderam os pagamentos. De outro, 25% dos sócios deixou de pagar pelo Fiel Torcedor. Nos bastidores, então, o clube resolveu reduzir o salário dos funcionários - e já trabalha com ideia de reduzir também dos jogadores.
O fato da medida inicial não incluir os atletas irritou muitos torcedores. Questionado sobre o tema, porém, o diretor financeiro Matias Ávila ressaltou o caráter positivo da decisão, que vai evitar demissões.
"Nós vamos reduzir 50% para quem está trabalhando e 70% para quem não está trabalhando, no sentido de preservar o emprego, o Corinthians está preocupado em preservar o emprego de todo mundo. Porque pior do que cortar, é demitir, então estamos aplicando a lei e mantendo o emprego", pontuou, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola.
"Tomamos algumas decisões, é importante falar isso, de redução dos salários dos funcionários para não demiti-los. Isso já é uma coisa porque temos que manter o clube intacto para os nossos funcionários. Eu não se de cor quantos funcionários, mas é muita gente, contando atletas chega sim a mil funcionários. Eu tenho a impressão que é próximo de mil e, com os dependentes do plano de saúde, por exemplo, são 1830 vidas, mais ou menos", completo.
A redução, cabe destacar, só vai ser feita com aqueles que ganham mais de R$ 3 mil mensais do Corinthians. Esse grupo todo vai contar com o auxílio do clube para receber o benefício emergencial de R$ 600 pago pelo Governo Federal durante a crise causada pela pandemia.
Inicialmente, a medida tem duração apenas de um mês, retornando os pagamentos normais em junho. Há, no entanto, a possibilidade de prorrogação da medida por mais 30 dias, a depender da situação do clube ao fim desse período inicial.