A rivalidade histórica entre Corinthians e Palmeiras muitas vezes vai além das quatro linhas. Alguns alvinegros, por exemplo, excluem a cor verde do seu dia a dia. E o diretor-adjunto Jorge Kalil é um dos exemplos disso, mesmo com a cor do rival sendo praticamente essencial no seu dia a dia.

Médico cirurgião, ele deixa de usar o verde, padrão para os uniformes do ramo. Para isso, alega até mesmo uma alergia - usa o azul, cor característica de enfermeiros.

"Os médicos me pediam: 'por favor, enfermeiro, você sabe onde está o meu paciente?' E até explicar que eu era médico e que não estava com aquela cor de roupa (verde), era complicado. Eu dizia que é porque eu tenho alergia quando eu ponho verde", contou, ao UOL Esporte.

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A preferência por não utilizar o verde já lhe rendeu algumas discussões mais complexas. Em uma oportunidade, ele quase foi expulso da sala de descanso dos médicos por estar com o uniforme dos enfermeiros.

"Ela me disse: 'desculpa, mas o senhor não é médico. Médico aqui tem que estar de verde'. Eu olhei para ela e falei: 'Se eu usar verde eu tenho que tomar um antialérgico, um corticoide, porque vai fazer mal'", ressaltou.

Aos 66 anos, Kalil garante que nunca usou as cores do Palmeiras, sequer nos menores detalhes. Ao ganhar de presente a camisa de uma famosa marca que tem um jacaré no logotipo, ele preferiu trocar por outro item.

"Eu não quero nada verde, nem o jacaré. Eu dei de presente para minha filha e falei: 'vai lá e troca por alguma coisa pra você porque nem o jacaré eu uso de verde'", finalizou.

Veja mais em: Jorge Kalil e Diretoria do Corinthians.