Sem espaço no Atlético Mineiro, Otero chegou ao Corinthians como opção para Tiago Nunes no meio de campo. Mesmo em meio aos jogos ruins da equipe alvinegra, o venezuelano se destacou e agradou a Fiel. Com Coelho, o ritmo se manteve e o jogador não esconde estar satisfeito com seu início de trajetória no Timão.

"Meu início, individualmente, sinto que estou bem. Jogando bem, confiante. Mas isso é graças aos meus companheiros, a diretoria, a torcida. Mas meus companheiros me abraçaram desde o começo, me tornaram parte da família Corinthians, então eu levo isso para o campo e tento sempre fazer meu melhor. A cada dia e treino aprendemos muitas coisas, tenho certeza que posso melhorar mais e ajudar em muitas coisas", ressaltou.

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Apesar do excelente desempenho e elogios da Fiel, ele acabou conhecendo um outro lado do Timão: o da pressão. Na última semana, ele estava na delegação que foi intimidada durante protesto no Aeroporto de Guarulhos. Mesmo não sendo cobrado diretamente, ele reprovou o ocorrido.

"Na verdade eu entendi muito bem. Em tão pouco tempo, aconteceu muita coisa que nos mostra o que é jogar no Corinthians. O que aconteceu no aeroporto, na verdade, não concordo. Fiquei triste pela situação. Mas deixamos para lá para nos concentrar no que tem que ser feito, jogar bola e ganhar os jogos. Assim a gente deixa mais pessoas felizes, nossa família e nossa torcida", afirmou, antes de projetar evolução.

"Todos sabemos da grandeza do Corinthians, o clube não pode estar nessa posição na tabela. Mas estamos trabalhando a cada dia para mudar isso, subir na tabela. Faremos um bom trabalho para subir na tabela, o Corinthians não merece estar onde está", completou.

Nesta terça-feira, cabe destacar, o Timão anunciou medida para evitar que o fato se repita: o time vai desembarcar direto na pista ao chegar em Recife para jogar contra o Sport e também na volta a São Paulo.

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