"A gente sabe a pressão que sofremos para estarmos no G4, não é fácil". Assim definiu o meia Renato Augusto após a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Santos, no último domingo, na Neo Química Arena, que devolveu o Timão às quatro primeiras colocações do Campeonato Brasileiro após dois anos.

Para o meia, no entanto, isso não é nenhuma novidade. Com ele em campo, desde a sua chegada, em 2013, o aproveitamento corinthiano na competição sempre foi digno de estar entre os quatro primeiros do torneio.

Na primeira temporada, ainda lidando com lesões, Renato atuou em apenas 15 das 38 rodadas da competição, com seis vitórias, oito empates e uma derrota, um aproveitamento na casa dos 53,3% dos pontos - exatamente o mesmo do Botafogo, quarto colocado da competição. O Timão, por sua vez, fez apenas 50, ficando em décimo.

Já em 2014, Renato conseguiu incríveis 73% de aproveitamento em campo, com 15 vitórias, dez empates e cinco derrotas nas 30 partidas que fez, superior aos 70% do Cruzeiro o bastante para ser campeão daquele ano. Sem ele, no entanto, o Timão ganhou apenas 58% dos pontos e terminou na quarta posição.

No ano seguinte, quando levou o título de campeão brasileiro, ele e o Timão estavam tão alinhados que o aproveitamento com e sem o melhor jogador do torneio foi o mesmo - 71%, digno de vencedor.

Chegando a 2021, o impacto de Renato segue enorme. Com 63% de aproveitamento, que colocariam o Timão na terceira posição, a três pontos do vice-líder Flamengo, ele aumentou o desempenho consideravelmente em relação aos 16 duelos realizados sem a sua presença - quatro vitórias, sete empates e cinco derrotas, com 40% de aproveitamento.

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