Renato Augusto fala sobre Seleção, Libertadores e prevê nível alto no Corinthians com Sylvinho
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Por Meu Timão
O meia Renato Augusto é talvez o grande líder do Corinthians desde o seu retorno, no meio do ano passado, e vem apresentando um nível de futebol que faz com que seu nome seja ligado mais uma vez à Seleção Brasileira. Para ele, no entanto, o foco principal é ser campeão da Liberadores no clube antes de qualquer coisa.
"Vou ser sincero: não penso em Seleção. O meu sonho é ganhar a Libertadores. Isso, sim, pode me credenciar a uma possibilidade. Não posso dar um passo maior do que a perna, ou vou cair", disse o meio-campista, em entrevista concedida à Folha de S. Paulo.
"Tenho que estar bem primeiro. O meu projeto era chegar e estar bem, agora quero pensar em coisas maiores como um título de expressão. Se vier a seleção, quem não quer? Sempre amei estar ali, mas hoje o meu foco principal está no Corinthians", continuou o camisa 8.
Para conseguir esses objetivos, o armador alvinegro confia em um bom encaixe do Corinthians em 2022. Elogioso ao elenco e ao técnico Sylvinho, ele classificou 2021 como um aprendizado para a atual temporada.
"A tendência é que neste ano possamos atingir um nível alto. Sabíamos que no ano passado não chegaríamos. Seria injusto cobrar isso. Mesmo assim, conseguimos fazer bons jogos, subir na tabela, classificar para a Libertadores. Então, neste ano, a tendência é deslanchar mais. Estamos nos conhecendo melhor também. Não conhecia muito, não sabia do que cada um gostava no campo, e isso faz uma diferença", observou, antes de defender o trabalho do treinador.
"As críticas vêm muito de fora porque daqui temos total confiança no trabalho. É difícil dizer se são injustas porque o torcedor tem direito de tudo, mas a gente tem o nosso direito de estar no dia a dia e sentir que o trabalho está sendo bem-feito. Às vezes, queremos uma coisa muito imediata. Chegou, resolveu e acabou, mas tudo exige um processo. Outros clubes entenderam esse processo, como o Flamengo, que demorou um tempo para conquistar, e o próprio Atlético-MG. Acho que é natural isso, não podemos colocar a culpa em uma só pessoa", concluiu.
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